Bahia vence apesar de erros de árbitro

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Que jogo maluco! Após 90 minutos com três expulsões de um lado só (Botafogo) e três erros decisivos de arbitragem contra apenas uma equipe (Bahia), o Tricolor conseguiu bater seu rival, por 3 a 2, no Maracanã, e sair da zona da degola.

O time, agora, é o 16º na tabela, um ponto à frente do próprio Botafogo, que abre o grupo dos quatro últimos.

As loucuras

Um time com mais volume de jogo e outro que, mesmo acuado, conseguiu sair para o ataque em lances isolados e levar perigo. Esse foi o resumo do primeiro tempo no Maracanã.

O Bahia até deu impressão de que teria uma postura ofensiva quando, aos dois minutos, assustou em jogada de fundo de Railan. Porém, daí em diante foi o Bota quem mandou no jogo, mesmo sem criar grandes chances. A primeira foi justamente a do gol de Emerson Sheik. Ele aproveitou cruzamento de Ramirez – que recebeu em impedimento – e fez de peixinho.

Isso foi aos 29 minutos, dois antes de o Esquadrão conseguir o empate. Railan cruzou, Kieza desviou de cabeça e Dankler marcou contra. Até então, tudo corria dentro da normalidade. Situação que mudou aos 42 minutos, quando o juiz voltou a favorecer os cariocas. Zeballos bateu, Lomba defendeu e a bola carimbou a mão de Railan dentro da área tricolor. Pênalti convertido pelo mesmo Emerson.

A partir desse lance, o Maraca virou de cabeça para baixo. Após um belo início de segundo tempo do Bahia, que chegou em lances agudos de Maxi e Rafinha, os botafoguenses Ramirez e Emerson foram expulsos por jogadas violentas em cima de Uelliton. Sheik ainda foi às câmeras e enfatizou: “CBF, você é uma vergonha!”.

Depois da cena incompreensível, o Tricolor, mesmo estabanado, passou a pressionar o rival, mas só foi chegar ao empate aos 28 minutos. Foi quando Maxi tabelou com Guilherme Santos e marcou seu terceiro gol no Brasileiro.

A virada deveria ter chegado aos 32, mas o árbitro prejudicou novamente o Bahia. Kieza marcou embaixo da trave, mas o gol foi anulado por impedimento inexistente de quem lhe deu a assistência, Branquinho, que ainda iria sorrir.

O alívio só veio mesmo aos 45 minutos, quando Guilherme Santos quebrou sequência de chutes tresloucados de fora da área e cruzou para Branquinho acabar com o sofrimento.

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