Atirador se comunicou com a mulher durante ataque a boate gay, dizem investigadores

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O atirador Omar Mateen troucou mensagens com a sua mulher enquanto estava na boate gay Pulse, em Orlando, segundo investigadores citados pela CNN. O atentado, mais letal caso com uso de armas nos EUA, deixou 49 mortos no último domingo. Noor Salman, mulher do terrorista, é vista como possível cúmplice do crime.

Por volta das 4h de domingo, duas depois do início do ataque, Mateen mandou uma mensagem para a esposa quando estava trancado em um banheiro com reféns. Ele perguntou se ela “havia visto as notícias”. Ela teria respondido que o amava. Outros investigadores ouvidos contaram que Noor tentou ligar várias vezes para o atirador sem sucesso durante o atentado.

Noor pode ser acusada como cúmplice do crime. Investigadores desconfiam que ela sabia dos planos de ataque porque deu informações conflituosas sobre sua relação e sobre a possibilidade de que o marido pudesse cometer o atentado. Em outras ocasiões, Noor teria levado Mateen à boate Pulse e também o teria acompanhado a uma feira de armas.

Durante o ataque, Mateen postou mensagens de lealdade ao Estado Islâmico no Facebook. “Estados Unidos e Rússia, parem de bombardear o Estado Islâmico. Eu juro minha aliança ao (líder do Estado Islâmico) Abu Bakr al-Baghdadi”, escreveu Omar Mateen.

Filho de pais que imigraram do Afeganistão, mas nascido em Nova York, o atirador teria sofrido radicalização pela internet. “Os muçulmanos reais nunca aceitarão as maneiras sujas do Ocidente”, afirmou ele, para depois criticar os bombardeios americanos: “Você mata mulheres e crianças inocentes com os ataques aéreos americanos… agora prove a vingança do Estado Islâmico”.

Ainda durante o ataque, ele ligou para o serviço de emergência dos EUA prometendo lealdade ao Estado Islâmico e também teria comentado os bombardeios na Maratona de Boston.

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