Aglomerações nos transportes públicos de Feira de Santana; População teme contaminação por covid-19

whatsapp-image-2021-02-24-at-08.50.54

Por conta da alta nos casos de covid-19, o governador e prefeitura decretaram inicialmente um toque de recolher. O conteúdo do decreto impunha que estabelecimentos funcionem até as 22h. Posteriormente o decreto foi reforçado para que tivesse início as 18h. Até que na quinta-feira(25), o governador Rui Costa, decretou paralização total das atividades a partir da sexta-feira(27), até a segunda-feira(1).

O lockdown foi então prorrogado até a quarta-feira(3), e posteriormente mais uma vez até a segunda-Feira(8), porem desta vez, o prefeito Colbert Martins, decidiu não seguir o decreto por completo, e decretou reabertura das atividades durante a semana, e fechamento total apenas nos fins de semana, em um Lockdown parcial. O objetivo das medidas é evitar aglomerações e por consequência, o agravamento dos casos de Covid-19, que estão em alta no estado.

Aqui em Feira de Santana, a denúncia da população, é que, para além dos bares e restaurantes, ou do comércio, o maior foco de aglomerações são os ônibus do transporte coletivo, o qual os governantes da cidade não tem prestado a devida atenção. As empresas e secretaria de transporte mantem a frota reduzida, alegando falta de passageiros e dificuldades financeiras.

Na última terça-feira(2), representantes dos comerciantes da cidade fizeram carreata que culminou em frente à prefeitura, onde se iniciou um protesto para a reabertura do comercio na cidade, e uma das alegações dos manifestantes é a de que o comercio não era o culpado pelas aglomerações, e que a geração de renda também seria algo essencial.

A principal reinvindicação dos cidadãos e comerciantes feirenses, é que os ônibus andam cada vez mais lotados, devido a diminuição da frota, que aconteceu por conta do fechamento do comercio no ano passado. Entretanto, com a retomada das atividades normais, a frota não foi restabelecida para acompanhar a demanda da população, e essa seria a principal causa da proliferação da doença na cidade, além das festas particulares que acontecem e não existe uma fiscalização eficaz.

Imagens de casos de superlotação, aglomerações, e pessoas espremidas como em uma “lata de sardinha”, são comuns na cidade e circulam nas redes, contradizendo as alegações das empresas de transporte de que não se tem passageiros suficientes.

Outra reinvindicação, é a falta de higienização dos transportes, principalmente nos ônibus que transitam nos distritos e localidades mais distantes do centro e que não é feito nenhum tipo de descontaminação dos veículos antes ou após o embarque.

OUTRAS NOTÍCIAS