Wagner fala que disputar Prefeitura em 2020 seria “incompetência” do PT e diz que ACM Neto “matou o grupo”

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O senador eleitor Jaques Wagner (PT) recebeu a imprensa nesta sexta-feira (26), em Salvador, para comentar a situação política do país, as eleições presidenciais deste domingo e outros assuntos.

O ex-governador baiano foi questionado sobre a possibilidade de disputar em 2020 a Prefeitura de Salvador. Ele negou veemente que exista a hipótese.

“Esqueça, não vou disputar a Prefeitura de Salvador em 2020 nem o Governo do Estado em 2022. Seria sucumbir a declaração de incompetência nossa. Quer dizer que a gente não vai formar quadro? Vai ficar a vida inteira dependendo de Wagner? Não existe essa hipótese. Eu disse que não seria senador em 2014 e ninguém acreditou. E eu não fui. Seria a gente comprovar que não consegue oxigenar o partido. Eu vou defender sempre que seja alguém da geração mais nova”, disse.

Sobre Jair Bolsonaro, Wagner afirmou que parte dos votos no capitão é “de revolta”. “A vida não está fácil. Tem muita gente que acorda e não sabe o que vai fazer durante o dia. O que tem de gente que esta insatisfeita, desesperada… então tem muito voto de raiva. Não é um voto de escolha”.

Sobre ACM Neto, Wagner repetiu que o erro do prefeito de Salvador não foi ter permanecido na Prefeitura e evitado disputar o Governo do Estado, mas ter avisado ao grupo em cima da hora.

“Quem acabou com o grupo foi ele. Ele tomou a decisão correta, no meu juízo, tanto que eu completei meu segundo mandato. Ele só não poderia avisar no dia 7 de abril. Ele tinha que avisar em julho de 2017. Não sei o motivo dele ter deixado pra avisar dia 7 de abril. Mesmo que ele fosse candidato, na minha opinião, a votação de Rui estaria no mesmo patamar. O grande erro foi dele, que matou o grupo. Provavelmente vai ter gente no grupo dele que vai querer ser presidente do PSL na Bahia”, falou.

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