Wagner diz que Bolsa Família promoveu “revolução silenciosa”

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O governador Jaques Wagner participou hoje (30), em Brasília, ao lado da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula, ministros e parlamentares, das comemorações dos 10 anos do programa Bolsa Família. “Os números apresentados comprovam que o Bolsa Famíla é a maior porta de saída da miséria jamais construída na história do Brasil e, ao mesmo tempo, a maior porta de entrada da inclusão social, principalmente no Nordeste, onde o programa promoveu uma revolução silenciosa”, disse Wagner. Pelos números do Bolsa Família, nenhum brasileiro vive com menos de R$ 70. Hoje, 36 milhões de brasileiros têm renda acima de R$ 70, significando que a redução da pobreza foi de 36% e da extrema pobreza foi de 89%.

A Bahia, nos últimos dez anos, saiu de 519 mil para 1,8 milhão de famílias atendidas pelo Programa Bolsa Família, lançado pelo ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Isso representa a injeção de cerca de R$ 3,3 bilhões na economia do estado, apenas neste ano. O governador Wagner lembrou que, entre 2007 e 2012, o número de beneficiários do Bolsa Família cresceu 29%, colocando a Bahia como o estado com o maior número de famílias atendidas, aglutinando o maior volume de recursos transferidos mensalmente.

Wagner ressaltou, ainda, que, a partir de 2007, a Bahia saiu do rol dos estados com os piores indicadores sociais do país, com quase metade da população em situação de pobreza, graças aos esforços do governo federal e estadual em promoverem ações voltadas para o desenvolvimento social. “Investimos em ações de estímulo à segurança alimentar e nutricional, de proteção e promoção social das pessoas e famílias que se encontram em condição de vulnerabilidade”. Outro indicador importante que mede a melhoria da qualidade de vida são os números da mortalidade infantil na Bahia, que nos últimos cinco anos, caíram 17% em razão dos programas sociais, a exemplo do Bolsa Família, que vai a todas as famílias carentes.

A presidente Dilma disse que vai varrer a miséria do país, mas que o fim da miséria é apenas um começo, e que o programa é uma ponte e o primeiro degrau da porta de saída da miséria. Rebateu as críticas de que o programa seja uma esmola. “O bolsa família não é esmola, e sim transferência de renda, fruto de tecnologia social avançada de distribuição de renda e de combate à desigualdade”. 93% que possuem o cartão são mulheres. Com isso, as mulheres se destacaram na aplicação do programa.

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