Vídeo; Concursados são expulsos da Câmara de Feira por advogado contratado pela Presidente Eremita Mota e policia é chamada; Servidores denunciam sofrer perseguição e assédio moral

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Confusão na Câmara de Feira! Servidores concursados são expulsos de seus postos de trabalho por pessoas contratadas pela Presidente Eremita Mota e a acusam de assédio moral de serem perseguidos; Polícia militar chegou a ser chamada.

Na manhã desta quarta-feira (01), a sessão da Câmara dos Vereadores de Feira de Santana quase não tem início. O motivo foi uma confusão devido a exonerações em massa por parte da Presidente da Casa Eremita Mota. Os funcionário foram buscar documentos e foram barrados pelo advogado de nome Osório natural de Mata de São João, que não é funcionário público e foi contratado pela Presidente em uma licitação suspeita de irregularidades com valores de mais de 200mil reais. Com o empecilho os funcionários que estariam em busca de seus pertences pessoais foram expulsos e a polícia militar foi chamada para retirar os funcionários com acusações de ameaças.

Vários vereadores entraram em defesa dos servidores, como Fernando Torres, Petrônio Lima, Correia Zezito, José Carneiro, Paulão do Caldeirão entre outros, iniciando a confusão e bate boca entre vereadores e servidores contra os contratados da presidente.


Segundo os servidores não houve ameaças por parte dos mesmos, e eles que teriam sido ameaçados e coagidos, sofrendo assédio moral e perseguidos, uma das servidoras com mais de 30 anos na casa saiu chorando e precisou tomar calmantes. Eles estariam apenas reivindicando seus direitos de vale alimentação e salário inclusive conseguido pela justiça e não teria sido cumprido e por isso foram exonerados.

Após o episódio de tensão entre servidores, vereadores e o advogado Wellington Osório, contratado pela presidência da Câmara Municipal de Feira de Santana, nesta quarta-feira (01), alguns servidores foram, nesta manhã no Complexo de Delegacias do Sobradinho para registrar um boletim de ocorrência.

Em coletiva após o incidente a Presidente informou que os servidores foram afastados por quinze dias para averiguar um acesso não autorizado no sistema da transparência na Câmara e sumiço de documentos constatado em auditoria, e que com a ação foi pedido para que os servidores se retirassem e mostrassem quais documentos estariam levando pois só seria autorizado documentos pessoais e que documentos pertencentes ao setor deveriam ser deixados. Segundo Eremita Mota, com a recusa de alguns servidores de mostrar as pastas que estariam levando houve o atrito, mas que outros que entenderam se retiraram de forma pacifica. 

Sobre o advogado contratado, Eremita conta que ele seria um consultor trazido por ela para auxiliar nos tramites da casa e que o mesmo estaria acompanhado de membros da ouvidoria da Casa durante o procedimento. A presidente ainda informa que não estava no momento do alegado assédio moral, mas que no seu conhecimento não houve nenhum.

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