O Projeto Via Livre, que visa disciplinar o trânsito de veículos próximo de escolas em Feira de Santana deve ser ampliado. Atualmente quatro unidades escolares já foram beneficiadas com o projeto e segundo o superintendente municipal de trânsito, Maurício Carvalho, a SMT está realizando estudos e levantamentos para implementar o projeto em outras escolas.
Os estudos estão ocorrendo devido a identificação da necessidade diante de diversas reclamações. Nas proximidades das escolas João Paulo I e Rubem Alves, por exemplo, pais de alunos e motoristas de transporte escolar, além da população que transita pelo local, têm demonstrando insatisfação.
A motorista de transporte escolar, Gerliane Bezerra, diz que a falta de organização do trânsito próximo às escolas João Paulo e Rubens Alves está gerando insegurança para estudantes, pais e professores.
“Precisamos ter onde estacionar com segurança. As pessoas param em fila dupla, as crianças não têm como atravessar na faixa de pedestres, pois alguns carros param no local e todos correm risco. Já presenciei uma cena onde quase ocorreu um acidente e poderia ter sido uma fatalidade. Por isso peço atenção para aquele trecho para que a gente tenha mais segurança e tranquilidade”, afirmou.
Maurício Carvalho destaca que o Projeto Via Livre tem um resultado positivo nas escolas que já foram beneficiadas a exemplo dos colégios Padre Ovídio, Acesso e Gêneses. Ele reconheceu que as reclamações sobre o trânsito próximo ao colégio João Paulo I procedem.
“A instituição de ensino tem um grande número de alunos e não foi projetado dentro de uma logística de trânsito que pudesse não impactar. Ali é um problema e têm várias outras instituições com esse mesmo problema. Normalmente quem projeta não tem o cuidado de pensar na questão da vaga de estacionamento, infelizmente. Estamos com projeto de expansão para mais duas ou três unidades nesse segundo semestre. Os estudos já estão sendo encaminhados, já estão sendo feitos os levantamentos, para que em breve nós possamos ampliar essa ação”, informou.
De acordo com Maurício, além das escolas no centro da cidade, existem várias instituições em bairros que causam esse mesmo tipo de problema. Ele destaca que Feira é uma cidade grande com mais de 300 mil veículos que circulam no perímetro urbano e as empresas precisam se preparar para atender essa demanda com estacionamentos.
Fonte: Acorda Cidade
