Vereador Paulão faz apelo a Marlede e pede que APLB não decrete greve dos Professores da rede Municipal; “Prejudica muito mais os pais, mães e alunos”

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Na manhã desta quinta-feira (29), o Vereador Paulão do Caldeirão (PSC) externou a sua preocupação após ler uma notícia que informava a possível greve dos professores da Rede Municipal de Feira de Santana com poucos dias do início do ano letivo.

“Vi uma reportagem esta semana que despertou uma preocupação muito grande, onde a APLB acendeu o momento de greve. E eu fico triste pois a dificuldade é muito grande para nossas crianças poderem estudar, a nota do IDEB na Bahia vem caindo e ainda vem estas greves”, conta.

Segundo o Edil a ação irá prejudicar o planejamento familiar de pais e mães, além de dificultar o aprendizado das crianças que seriam as maiores afetadas com a greve.

“Eu quero chamar atenção da APLB, estamos nos aproximando do momento político, então vamos separar a farinha do tricô, pois não podemos prejudicar pais, mães e alunos. Todos sabemos que existe um planejamento das famílias onde os pais que se programam para que os filhos estudem em um turno e no outro estejam em uma creche para que possam trabalhar e aí com a greve estas famílias ficam prejudicadas, fora o aluno que fica ainda mais prejudicado sem estudar. Quem ganha salário mínimo como muitas destas famílias, não tem condições de pagar para que alguém cuide de seus filhos ou creches particulares de tempo integral, contando com a escola como lugar seguro para deixar suas crianças e trabalhar tranquilos e sem aula ficam sem o que puder fazer deixando as crianças em risco”, diz.

Paulão se mostra contra a greve pois considera um ato muito mais político, com intuito de atingir o Governo Municipal, do que de busca por melhorias e segundo o mesmo não daria resultados satisfatórios. Para o Edil o sindicato teria muito mais êxito utilizando seus representantes para debater junto com a prefeitura e a SEDUC.

“Mas a APLB da minha amiga Marlede Oliveira, de forma estranha, mal iniciamos o ano letivo, já decretou que vai ter greve. Eu sou contra, tiveram janeiro inteiro para decretar a greve sem prejudicar os alunos e as famílias, mas vieram esperar o início do ano letivo para fazer um estrago maior. Os nossos alunos e seus pais é que tem que pagar o preço? Às vezes é a política que está nessas coisas e ao que parece este ano já começa tendo este tipo de política suja, de ataques e interferências por coisas pessoais que prejudicam o coletivo para atingir A ou B. Isso me deixa muito triste e por isso queria pedir a Marlede Oliveira que não siga por esta linha e não paralise as aulas pois pode sentar, discutir, chamar seus representantes para sentar na mesa de debates com o Governo Municipal e a SEDUC, mas que não busque este viés que só faz prejudicar as crianças e suas famílias e não leva a lugar algum”, explica.

 

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