‘Verdades Secretas 2’: Ator diz que fez roda de oração antes de cena de sexo

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Imerso em cenas de sexo e drogas, Bruno, o personagem de João Vitor Silva em “Verdades secretas”, é rock ‘n’ roll. Ainda na primeira temporada da novela, que vem sendo reexibida pela TV Globo, o retraído rapaz se tornou dependente químico após descobrir que a mulher com quem perdeu a virgindade e por quem se apaixonou era uma garota de programa contratada por seu pai, Alex (Rodrigo Lombardi).

Na continuação da obra de Walcyr Carrasco, disponível no Globoplay, a rebeldia e a ousadia do herdeiro da família Ticiano fica mais evidente: de volta à mansão após overdoses e internações em clínicas de reabilitação, ele continua preso ao vício, mas libertou sua sexualidade, demonstrando-se gay. Alguém aí ainda se lembra do inocente Pedrinho, da turma do “Sítio do Picapau Amarelo”?

“As pessoas entenderam que aquele ator mirim cresceu e é capaz de fazer personagens mais densos. Tenho muito carinho pelo Pedrinho, mas Bruno foi um marco na minha carreira. Os trabalhos que me chegam hoje têm mais camadas e conflitos”, afirma João Vitor, de 25 anos: “Em “Verdades 2”, o personagem é o mesmo, mas a carga dele está cada vez mais pesada. Eu fico feliz com essa confiança, me esforço para superar as expectativas”. 

Embora não tenha ido ao ar em “Verdades 1” nenhum beijo entre Bruno e Sam (Felipe de Carolis), apenas sugestões de envolvimento entre os dois, Bruno revela que foi por causa de uma troca de carinho assim, na preparação do elenco para a novela, que o seu destino na história mudou:

“Eu tinha sido chamado para fazer um personagem da escola. Aí, num dia em que Walcyr e Maurinho (Mauro Mendonça Filho, diretor) foram assistir a um exercício do elenco, eu e Felipe nos conectamos, do nada. Instruídos pelo preparador, rolou um beijo. Eu me lembro de ter ficado mexido com aquilo, porque nunca tinha beijado um homem na vida. Walcyr enxergou ali na minha inquietação a do Bruno. E me chamou num canto, avisando que me colocaria nesse papel, no núcleo principal”.

Agora, na segunda fase da trama, Bruno se envolve com outro traficante, Benji (Rodrigo Pandolfo), e as cenas vão além dos beijos. Logo no primeiro encontro dos dois num estacionamento, o que seria só um negócio de droga vira química explosiva.

“A cena do sexo oral no carro foi a minha primeira nesta segunda temporada da novela. E ela foi antecipada pelo diretor, Fellipe Barbosa. Bruno e Benji só se conheceriam e não teriam nada a mais ali. Sexo, só depois, no apartamento”, entrega João Vitor, acrescentando:

“Eu e Pandolfo já estávamos nervosos, fazendo exercícios para soltar a energia e relaxar o corpo, e fomos avisados da mudança. A gente se olhou, foi ficando ainda mais tenso, mas era hora de encarar”. 

Antes da gravação, João conta que ele, Pandolfo, o diretor e um preparador de elenco se deram as mãos, numa roda, para vibrarem positivamente.

“Ficamos dois minutos em silêncio, fazendo as nossas orações para iniciar os trabalhos. Quando deu o “Ação!”, rolou tudo muito bem. Pra mim, essa é uma das cenas de maior tesão da novela. Tenho uma coisa comigo: quanto menos você mostra do ato sexual, mais ele mexe com a imaginação das pessoas”, opina o ator, que obteve um termômetro do casal ainda no set, antes do lançamento da novela para o público: “Quando terminamos a cena seguinte, de Bruno e Benji já na cama do apartamento e de cueca, eu com um violão, vi nosso assistente de figurino emocionado. Essa relação tem carinho, não cai na promiscuidade, sabe?”

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