Verba para crianças e adolescentes cai 10 pontos percentuais no Orçamento entre 2011 e 2016, diz relatório

RelatorioPAC2

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De acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira (23),políticas públicas voltadas ao cuidados com as crianças e os adolescentes ocuparam um menor percentual do Orçamento federal, e acumulam queda de 10 pontos percentuais no período entre 2011 e 2016,

Os dados constam no relatório “Um Brasil para as Crianças e os Adolescentes – Avaliação da Gestão 2015-2018″, da Fundação Abrinq, em parceria com a Rede de Monitoramento Amiga da Criança. A avaliação é parte das ações do programa Presidente Amigo da Criança, que monitora indicadores sociais e políticas implementadas na gestão federal nas áreas da saúde, educação e proteção.

O relatório analisa resultados em saúde, educação, proteção e orçamento. Neste último item aponta que os números absolutos podem até ter crescido, mas não representam valorização das áreas ligadas às crianças e aos adolescentes. Em 2015, o setor recebeu R$ 137,03 bilhões, passando para R$ 146,56 bilhões no ano seguinte, mas a participação no total do Orçamento caiu de 5,95% para 5,66%. Em 2011, o percentual foi de 15,90%.

A gerente executiva da Fundação Abrinq, Denise Cesário diz que o relatório mostra um cenário “preocupante e desafiador”. A análise mostra que as três gestões federais anteriores (2003 a 2014) consolidaram uma tendência de ampliação dos gastos públicos com o desenvolvimento social, especialmente com políticas relacionadas a crianças e adolescentes.

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