Com o avanço dos casos de coronavírus (Covid-19) no planeta e o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OMS) de uma pandemia, uma das principais recomendações dos especialistas e autoridades de saúdeé evitar aglomerações, além de hábitos de higiene pessoal, que ajudam a barrar a cadeia de transmissão do vírus.
Com tais recomendações, locais que tradicionalmente reúnem um grande número de pessoas começam a sentir os impactos. O Feiraguay, um dos maiores entrepostos populares de Feira de Santana é um exemplo. As estreitas ruas deste centro comercial localizado na região central de Feira de Santana já apresentam um aspecto diferente da normalidade. Menos pessoas começam a circular, mas a tecnologia e a criatividade ajudam os comerciantes a enfrentar o momento. Alguns já registram uma queda nas vendas presenciais de até 60%, mas a saída está na venda online, seja por redes socias, ou aplicativos de mensagem instantâneas.
“Da semana passada para cá realmente diminuiu bastante o fluxo de pessoas. Mas a s vendas continuam pelo atendimento online, as pessoas estão se recolhendo, mas continuam fazendo as suas compras online, é a melhor opção para todo mudo, para os vendedores e os consumidores”, disse Mariá Silva.
O presidente da Asasociação dos Vendedores Ambulantes de Feira de Santana (Avamfs), Valdick Sobral, disse que ainda não é possivel calcular os prejuizos com a redução do movimento de pessoas. “Como o comércio está fraco, recomendamos que os comerciantes também diminua o número de pessoas nas lojas. De qualquer maneira o comercio está devagar com as volta as aulas e pós-Carnaval, as vendas não voltam a todo vapor. Se estender esse cenário até o São João haverá prejuizos maiores”, comentou.
Informações: Folha do estado
