Venda de jiboia rara do Zoológico de Niterói leva ex-diretora para a cadeia

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A antiga diretora do Zoológico de Niterói, Giselda Candiotto, foi presa com o marido, José Carlos Schirmer, por tráfico internacional de animais, contrabando e apropriação indevida. A prisão, feita pela Polícia Federal, na semana passada, é baseada na acusação de desvio e venda de uma jiboia branca avaliada em um milhão de dólares, de acordo com uma investigação revelada pelo “Fantástico”, da TV Globo.

A cobra, batizada de Princesa Diamante, é portadora de uma mutação genética rara, chamada leucismo. É a primeira jiboia de pele totalmente branca e olhos negros. Foi encontrada numa mata da cidade do Rio de Janeiro, em 2006, e encaminhada para o Zoológico de Niterói.

Um ex-funcionário do zoológico, o veterinário Thiago Muniz, disse ao telejornal que Giselda levou a cobra para casa e, meses depois, informou que o animal havia morrido.

De acordo com investigações do Ibama e da Polícia Civil, no entanto, em 2007 um colecionador de serpentes americano veio ao Brasil negociar a compra da cobra, que teria sido efetivada em 2009. Em 2010, apareceu na internet o primeiro vídeo do homem com a cobra, já adulta.

No ano 2011, o zoológico foi fechado por maus tratos aos animais. O Ibama verificou que diversos animais haviam sumido, entre elas a jiboia branca. Filhotes do animal foram vendidos por preços que variavam de 25 a 60 mil dólares.

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