Taxa de desemprego cai para 9,3% e atinge 10,1 milhões de brasileiros

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A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,3%, queda de 1,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor índice para o segundo trimestre desde 2015 (8,4%), época em que a economia vivia uma recessão.

Em números absolutos, a população desempregada corresponde a 10,1 milhões de brasileiros, total que caiu 15,6% (menos 1,9 milhão de pessoas desocupadas) em relação ao trimestre anterior, e 32% em relação à comparação anual.

O contingente de pessoas ocupadas, ou seja, a trabalhados com emprego, chegou a 98,3 milhões e é recorde desde o início da série histórica iniciada em 2012.

 

As estatísticas oficiais consideram população desempregada como a parcela de brasileiros que está sem trabalho e segue em busca de recolocação no mercado. Quem não tem emprego e não está em busca de uma vaga não entra no cálculo.

O contingente de pessoas empregadas, equivalente a 98,3 milhões, atingiu recorde na série histórica, iniciada em 2012. Neste trimestre, o índice registrou aumento de 3,1% (mais 3 milhões) ante os três meses anteriores. Em relação ao mesmo período em 2021, a alta foi de 9,9%, ou seja, mais 8,9 milhões.

O nível da ocupação, estimado em 56,8%, também foi o mais alto, desde 2015, para um trimestre encerrado em junho. O dado equivale ao número de pessoas ocupadas em idade para trabalhar.

  • Número de desempregados recuou para 10,1 milhão de pessoas.
  • Total de pessoas ocupadas bateu recorde, em 98,3 milhões.
  • Pessoas fora da força de trabalho caíram 1,1%, para 67,7 milhões de pessoas.
  • População desalentada (que desistiu de procurar trabalho) foi estimada em 4,3 milhões.
  • Taxa de informalidade foi de 40% da população ocupada.
  • Número de empregados sem carteira assinada no setor privado chegou ao recorde de 13 milhões.
  • Trabalhadores por conta própria somam 25,7 milhões.
  • Número de trabalhadores domésticos subiu para 5,9 milhões de pessoas.
  • Rendimento real habitual caiu 5,1% no ano e chegou a R$ 2,6 mil.

Conjuntura

Neste período, o rendimento real habitual, que é a renda média do trabalhador, caiu 5,1% neste ano. Atualmente, o valor está R$ 2.652, estável em relação ao primeiro trimestre.

Os números de empregados sem carteira assinada no setor privado e de brasileiros que trabalham por conta própria aumentaram no Brasil. Os dados bateram recorde no segundo trimestre deste ano.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13 milhões de pessoas) foi o maior da série histórica, iniciada em 2012.

O número de brasileiros que trabalham por conta própria (25,7 milhões de pessoas) também foi o maior para um trimestre desde o início da série histórica, em 2012.

A taxa de informalidade, por sua vez, é referente a 40% da população ocupada, contra 40,1% no trimestre anterior e 40% no mesmo período de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões, recorde da série histórica do indicador, iniciada em 2016.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), referente ao último trimestre. O levantamento do IBGE leva em consideração tanto o mercado de trabalho formal quanto o informal.

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