Suspensão temporária de contratos na Pirelli começa a valer a partir do dia 18

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Após uma reunião entre o Sindborracha e os diretores de RH nacional e regional da empresa Pirelli, ficou definido que o sistema de lay-off (Ssuspensão temporária de contratos de trabalho) começa a valer a partir do dia 18 deste mês. De acordo com Jackson Crispim Ramos, que é presidente do Sindborracha, a previsão era que cerca de 270 funcionários da fábrica entrassem no sistema lay-off, mas apenas 70 foram confirmados.

“Isso foi um ganho para os trabalhadores. Porém a fábrica é dividida em duas partes. Na parte convencional, onde o número de trabalhadores é bem menor, eles serão mais sacrificados, pois a faixa é de 150 trabalhadores e 80 vão entrar no lay-off”, informou.

Segundo Jackson Crispim, um item da negociação não foi aceito pelos trabalhadores, então o sindicato fez uma contraproposta para a empresa, que aceitou o pedido.

“Não foi aceito o turno que a empresa gostaria de colocar, pois seria um turno fixo de seis por um e desse modo o funcionário iria trabalhar seis dias pela manhã, seis dias a tarde e seis dias à noite. Além disso, eles só teriam um dia de folga, o que é sacrificante. A empresa usou o bom senso e aceitou o pedido do sindicato, colocando na fábrica radial o turno seis por dois, onde são duas manhãs, duas tardes e duas noites”, explicou.

O presidente do Sindborracha garantiu que o acordo manteve todos os benefícios para os funcionários, que, segundo ele, não vão ter perda salarial. Além disso, Jackson Crispim disse que o diretor da Pirelli garantiu que a empresa não tem interesse em demitir os funcionários que vão entrar no sistema lay-off.

“A empresa garantiu que não vai demitir ninguém que entre no sistema de lay-off. Só vai ocorrer demissão, caso os funcionários não participem do treinamento no Senai, que já é lei. A pessoa que não participar desse treinamento será demitida”, destacou.

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