Seminário debate importância da vacinação e os riscos da febre amarela

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O seminário “Panorama da Febre Amarela: Aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais” aborda sobre os riscos da contaminação pela febre amarela e a importância da cobertura vacinal. O evento, que iniciou na terça-feira, 25, segue até sexta, 28, no auditório da Escola de Saúde Pública da Bahia, situado no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.

A escolha do tema faz parte do calendário estadual de seminários sobre as arboviroses, doenças que são transmitidas por insetos. O evento é promovido pela Secretaria de Sáude do Estado (Sesab) e reúne profissionais da área de saúde que atuam nos polos regionais e municipais, locais prioritários no combate à febre amarela.

Segundo Gabriel Muricy, coordenador de doenças de transmissão vetorial da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep), da Sesab, a importância do seminário é alertar equipes sobre o possível surto da doença durante o período sazonal, onde as temperaturas são mais elevadas.

“O seminário foi pensado com objetivo de manter os profissionais de saúde em alerta e manter a suspeição clínica da febre amarela. Precisamos manter a guarda alta com relação à doença, porque, embora não tenhamos nenhum caso registrado na Bahia como local de infecção, existem ainda alguns casos que estão em investigação”, disse Muricy, por meio de nota divulgada pela assessoria do governo.

Ainda de acordo com ele, há indicadores que sinalizam para a circulação do vírus em algumas partes do território baiano. “É importante destacar que existe vacina disponível e não há nenhum problema com nossos estoques. Existem áreas prioritárias para a vacinação e o ideal é que os municípios alcancem o percentual de 95% de vacinação. As regiões oeste e sudoeste do estado sempre foram prioritárias, e também foram englobados 28 municípios que tiveram registros de amostras positivas para febre amarela”, acrescentou o coordenador, em nota.

Entre 2008 e 2017, o estado da Bahia realizou a vacinação de 7,5 milhões de pessoas contra a febre amarela. Desse total, 4,7 milhões em municípios considerados áreas de risco. Além disso, em 2018 foram enviadas à Fiocruz, no Rio de Janeiro, 1224 amostras de animais para detecção da doença.

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