Sem rampas de acesso, cadeirantes e pedestres se expõem ao perigo

Sem-ttulo456321

Após denúncias feitas por leitores e cidadãos feirenses, o Jornal Folha do Estado foi averiguar uma situação onde uma faixa de pedestres e uma rampa de acesso para cadeirantes, no cruzamento da Avenida Olímpio Vital com a Rua Desembargador Filinto Bastos, foram obstruídas pela própria Prefeitura de Feira de Santana, que instalou uma grade de proteção no local.

Além da irregularidade de obstruir a funcionalidade da rampa de acesso aos cadeirantes e de impedir que os pedestres; cadeirantes; pessoas portadoras de necessidades especiais e com dificuldade de locomoção atravessem a rua na faixa de pedestres, a obstrução ainda expõe as pessoas que atravessam a rua a terem que contornar a grade para ter acesso à calçada, ficando expostas ao perigo de serem atropeladas.

“A Prefeitura fez essa armação aí e a faixa de pedestres ficou interditada. Agora as pessoas precisam dar a volta na grade para poderem passar para a calçada e os cadeirantes também precisam arrodear, arriscado um ônibus ou carro pegarem a pessoa e ter um acidente grave. Inclusive, acidentes nessa parte acontecem com frequência. Não apenas atropelamentos, mas também batidas, porque as pessoas atravessam correndo e quando chegam do outro lado, têm que pular essa grade ou dar a volta, forçando os motoristas a frearem bruscamente, causando batidas e engavetamentos”, conta o comerciante José Hamilton, que trabalha no trecho citado.

“Nós que trabalhamos aqui, testemunhamos com frequência muitas situações de perigo em função dessa grade. Inclusive, já ajudamos muitos idosos e cadeirantes a atravessar a rua em segurança e temos que parar o trânsito para isso. As autoridades passam por aqui, mas o órgão de trânsito só quer saber de fiscalizar veículos e distribuir multas, mas ninguém faz nada sobre isso”, diz o comerciante informal Alessandro Oliveira dos Santos.

Outra situação apurada pelo Folha do Estado e que demonstra a falta de atenção do poder público para com as necessidades de locomoção dos deficientes físicos acontece, na Avenida Getúlio Vargas, no canteiro central da avenida, próximo ao cruzamento com a rua Barão do Rio Branco, na altura da Estação 12 do BRT.

Antes e depois da Estação 12, quando termina o canteiro central e começa a faixa vermelha de travessia para pedestres, onde há um meio fio normal e não uma rampa de acesso, nos dois extremos da faixa, dificultando a vida de cadeirantes e deficientes físicos.

OUTRAS NOTÍCIAS