Secretario de Saúde diz que Feira tem crescimento de casos e mortes por Covid-19 e culpa aglomerações

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A Bahia vai receber 366 mil doses de vacina contra Covid-19 nesta quarta-feira (02). Segundo informações do governador da Bahia, Rui Costa, todas as doses que chegarão foram produzidas pela Oxford e serão usadas para 1° dose. Os últimos dois lotes com vacinas contra a Covid-19 chegaram à Bahia no dia 26 de maio.

Enquanto Feira de Santana aguarda a chegada de vacinas contra o coronavírus para aplicar primeiras doses, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue com a imunização com a segunda dose das pessoas que estão no período recomendado. A vacinação ocorre nas Unidades Básicas de Saúde.

Ao Bom Dia Feira, na manhã desta quarta-feira (02), quase todos os grupos prioritários já foram vacinados na cidade, exceto um percentual referente aos profissionais da Educação.

‘Já atingimos o pessoal de limpeza pública, o pessoal de segurança pública, forças armadas, rodoviários, profissionais de saúde, o grupo de educação resta uma quantidade porque já vacinamos todas as pessoas de 30 anos para cima, falta vacinar quem tem de 18 para cima. Com relação a idade, já vacinamos pessoas com 57 anos ou as nascidas em 1964 e chegando doses, começaremos a vacinar pessoas com 56 anos ou as nascidas em 1965, essa vai ser a prioridade para a chegada de vacinas novas para primeira dose’, pontua.

A cidade registrou, no último mês de maio, as maiores taxas de casos ativos da Covid-19, desde o início da pandemia, foram 5.371 pessoas contaminadas pela doença, representando curva crescente de 29,5% e 100 óbitos, indicando aumento de 25%. De acordo com o secretário, a situação é um reflexo das aglomerações, principalmente as registradas no Dia das Mães, e a chegada do período junino, apesar da suspensão dos festejos pelo segundo ano consecutivo, pode aumentar ainda mais essas taxas.

‘As pessoas se encontraram, se aglomeraram, entendo até as razões, mas não tomaram os cuidados necessários, pelo fato de estar com os familiares queridos, não usaram máscaras, não utilizaram álcool em gel, se cumprimentaram com beijos e abraços e agora estamos vivendo um recrudescimento desses encontros que aconteceram há 15 dias. Nesse período que está chegando, vamos viver o mesmo problema, apesar das restrições de abertura, é impossível para os órgãos públicos fiscalizar toda a população e temos que apelar para a consciência que se não há, viveremos o que estamos vendo agora. O preço a pagar pela falta de consciência e irresponsabilidade de cada um é a falta de óbito’, explica.

Informações: Bom Dia Feira

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