Secretário confirma instalação de túneis de desinfecção para evitar contaminação de profissionais da área de saúde

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O secretário Fábio Vilas-Boas afirmou nesta segunda-feira (27) que serão instalados túneis de desinfecção para previnir a contaminação com o novo coronavírus de profissionais da área de saúde do estado. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rede Bahia, Vilas-Boas confirmou que o governador Rui Costa ordenou a implantação dos túneis e também a contratação de sistemas de pulverização para higienizar os hospitais.

“O governador ordenou que fosse criados túneis de desinfecção, fossem implatados 50 túneis em 50 unidades em todo o estado da Bahia. Vamos contratar sistemas de pulverização com desinfectante, para passar nos hospitais uma, duas vezes por dia, tudo isso como parte do nosso esforço para reduzir a taxa de transmissão na área de saúde”, explica.

Com uma das maiores curvas de crescimento da Bahia, a cidade de Itabuna apresentou um alto índice de profissionais contaminados. O secretário de Saúde disse que após identificarem a médica que era o “caso zero”, testaram todos os funcionários do Hospital do Cacau e outras unidades do municípios. Muitos assintomáticos ou com sintomas leves deram positivo para a Covid-19 e, a partir daí, foi revista a escala de trabalho e adotadas medidas para evitar a “contaminação cruzada”.

” Fizemos o teste RT-PCR em todos os profissionais do Hosptial do Cacau, todos os hospitais base de Itabuna, e se verificou uma grande quantidade de profisiosnais assintomaticos ou com poucos sintomas. Eles foram retirados da escala e todo fluxo de atendimento de pacientes foi revisto, visando evitar contaminçãoes cruzadas […] volto a chamar atenção que isso não é uma situação isolada, eventual, está acontecendo e vai axontecer com hospital que nao fizer prevenção. O virus é altamente contagioso e o profissional de saúde precisa triplicar o cuidado”, alerta.

Desenvolvido pelo SENAI Cimatec, o primeiro túnel de desinfecção foi instalado no Hospital Espanhol, em Salvador. O custo para a produção da cabine é de cerca de R$ 10 mil. O equipamento dispara um jato com uma mistura de água com hipoclorito de sódio (composto químico encontrado na água sanitária) e atinge todo o uniforme do profissional de saúde, que podem ter contato com pacientes contaminados.

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