Rússia considera Bíblia uma “Literatura Extremista”

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Dia 16 de novembro em Vyborg, perto de São Petersburgo, Rússia, um tribunal irá fazer o julgamento de um caso inusitado. Será realizada uma audiência sobre a proibição da importação da Bíblia. Tanto o Novo Testamento quanto o Livro dos Salmos serão analisados para determinar se eles são ou não “literatura extremista”.

Para diminuir os custos, os Gideões Internacionais, entidade que distribui milhares de cópias das Escrituras todos os anos na Rússia, mandou imprimir na Finlândia 20 mil cópias da sua famosa edição de bolso, contendo tanto o NT quanto Salmos. Contudo, em julho, quando o container chegou em solo russo, os funcionários aduaneiros detiveram a carga.

No porto de Vyborg, o material foi impedido de entrar e mandado de volta para o outro lado do canal de Saimaa, que marca a divisão dos dois países. O motivo alegado é a nova legislação antiterrorismo vigente no país. Serghei Lenin, funcionário responsável pela liberação de cargas, alegou que não havia “qualquer documentação que comprovasse que os livros não tinham conteúdo extremista, conforme exigido por lei”.

Desde o início do segundo semestre de 2016, está em vigor a proibição de toda forma de proselitismo fora dos templos, incluindo pregação e distribuição de literatura.

Nem mesmo reuniões em residências para esse fim ou divulgação online de qualquer grupo religioso são permitidas. Isso afetou o trabalho missionário. Pastores já foram presos e até deportados.

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