Relembre crimes em Feira de Santana que chocaram a Bahia; Alguns casos ainda estão sem solução até hoje

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Com a criminalidade em todo país, vários casos chocaram Feira de Santana nos últimos anos. O  Caldeirão do Paulão reuniu algumas matérias que deixaram a Bahia perplexa.

Caso Gabrielly

 

Gabrielly Gomes Santana, de 7 anos, sumiu no dia 21 de janeiro de 2017. No dia 14 de fevereiro do mesmo ano, um crânio foi encontrado queimado e após foi constatado no mês de abril que pertencia a menina. A ossada da garota foi localizada há 5km do local onde ela foi vista pela última vez.

A avó da garota, Maria da Glória Costa Gomes, contou que a menina brincava sozinha na porta de casa, quando sumiu. Maria da Glória morava com a menina desde que ela tinha dois anos. A idosa ficava com a neta, para a mãe da garota, Jeisa gomes, poder trabalhar.

Ainda segundo a avó da criança, uma testemunha relatou ter visto um carro rondando a região no dia do desaparecimento. De acordo com Maria da Glória, assim que a menina sumiu, ela e a mãe da criança foram à delegacia registrar a ocorrência.

Os pais de Gabrielly são separados, mas o pai era presente na rotina da criança e a guarda era compartilhada. No fim de março, dois meses após o desaparecimento de Gabrielly, Jeisa afirmou em entrevista que ainda tinha esperança de encontrar a filha viva.

O sepultamento da criança estava marcado para o dia 27 de abril porém, foi adiado após um suposto erro no atestado de óbito,  que impediu os pais de realizar a cerimônia de despedida.

O impasse foi resolvido após o pai da garota conseguir o carimbo do médico que faltava na guia de sepultamento, mesmo após o Departamento de Polícia Técnica (DPT) esclarecer que não há obrigatoriedade na utilização do carimbo para a emissão da declaração de óbito.

Informações G1/Foto: Redes Sociais

Caso Gil Porto

Gil foi morto dentro de carro (Foto: Reprodução) dentro de sua BMW, em maio, em Feira de Santana no dia 21 de maio de 2014, o empresário Gil Porto Neto, 32 anos,  proprietário da GP Imobiliária.

Ele foi assassinado por uma questão profissional, segundo o delegado Ricardo Esteves, na época coordenador regional da Polícia Civil.

Gil dirigia seu carro no Largo do São Francisco, no bairro Kalilândia, quando foi abordado por dois homens em uma moto. A vítima foi atingida por sete tiros e ainda perdeu o controle do carro, que bateu no muro de uma casa.

Informações Acorda Cidade/Foto Reprodução TV Subaé

Caso ex vereador Etevaldo

O ex-vereador do município de Feira de Santana, Etevaldo Santos de Jesus, de 57 anos, foi morto com uma pedrada na cabeça no dia 02 de outubro de 2016, dia das eleições, em Feira de Santana.

O corpo foi achado sem roupa, em um terreno baldio, na Avenida Presidente Dutra, próximo à Jubiabá Veículos. O carro da vítima, um Fiat Uno, de placa JPH 2448, de Feira de Santana, estava a poucos metros do local, no acostamento da avenida.

O corpo foi achado sem roupa, em um terreno baldio, na Avenida Presidente Dutra, próximo à Jubiabá Veículos. O carro da vítima, um Fiat Uno, de placa JPH 2448, de Feira de Santana, estava a poucos metros do local, no acostamento da avenida.

Etevaldo Santos de Jesus cumpriu o mandato legislativo na Câmara de Vereadores de Feira de Santana de 2005 a 2008, pelo Partido Social Cristão (PSC). Ele era natural de São Gonçalo dos Campos, mas morava atualmente na Rua São Lucas, Conjunto Francisco Pinto.

Sete anos depois, o caso não foi solucionado.

Informações Acorda Cidade/Foto Arquivo Pessoal

Rebelião no presídio com detento decapitado

Uma rebelião que ocorreu em 24 de maio de 2015, , no pavilhão 10 do Presídio Regional de Feira de Santana, deixou ao menos sete detentos mortos e cinco feridos. As informações na época foi do major Moraes, da Companhia de Policiamento de Guarda, que era o   responsável pelo policiamento ostensivo da parte externa do presídio.

Dentre os mortos, pelo menos um foi decapitado.

No dia do ocorrido, várias famílias  foram feitas reféns na rebelião pois, o domingo era dia de visita. Entre os reféns há mulheres e crianças.

As mortes e ferimentos foram causadas em brigas entre os próprios presos.

Informações G1/Foto Acorda Cidade

Médico que matou colega de profissão 

O médico Andrade Lopes foi encontrado morto no dia 28 de maio de 2021, no rio Jacuípe, na cidade de São Gonçalo dos Campos, a cerca de 120 quilômetros de Salvador.

Ele desapareceu no dia 24 de maio  quando saiu de Araci, onde morava e trabalhava, com destino a Feira de Santana, que fica a 23 quilômetros de São Gonçalo dos Campos.

Segundo os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), foi constatado um disparo de arma de fogo na nuca e uma corda no braço amarrada a uma âncora para o corpo não emergir nas águas do rio Jacuípe.

De acordo com a polícia, o médico tinha acertado a compra da arma com o amigo por R$ 12 mil, de forma parcelada.

Ele, inclusive, já tinha feito o pagamento de R$ 8 mil e ainda ia pagar uma última parcela no valor de R$ 4 mil.

Segundo o delegado, o médico acreano já tinha tomado aulas para se tornar um atirador e aguardava a autorização de posse de arma para pegar o revólver com Geraldo Freitas Junior.

Reviravolta

O colega de profissão de Andrade, o  médico Geraldo Freitas de Carvalho Júnior (à esquerda da tela), foi acusado de matar o colega de trabalho com um tiro na nuca. Ele foi transferido para o presídio de Jequié, na terça-feira (9).

O acusado estava preso no Conjunto Penal de Feira de Santana desde que confessou o crime, cometido em maio de 2021. O pedido de transferência foi feito porque a família de Geraldo mora na região do sudoeste baiano.

Acusado foi consolar a mãe da vitima

 “Ele me abraçou. Me abraçou e disse que estava emocionado junto comigo. Mesmo assim eu não sinto ódio dele. Deus botou um paredão entre o ódio e eu. Eu estou tranquila sobre isso, porque sei que Deus vai fazer a parte dele” , disse Dormitília, mãe da vitima

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