Professores da rede municipal ameaçam entrar em greve

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Os professores da rede municipal de ensino ameaçam greve, antes do início do ano letivo. A informação é da professora Marlede Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB). Ela garante que a prefeitura de Feira de Santana não cumpriu o acordo da greve do ano passado em abril de 2017 e somente a categoria pode decidir se haverá greve ou não.

“A gente precisa cobrar do prefeito José Ronaldo uma audiência, porque nós passamos o ano de 2017 todo cobrando e finalmente fomos ao Ministério Público para que ele chame o prefeito e ele possa vir discutir a pauta do ano passado. Porque o governo municipal assinou um acordo dia 5 de abril de que iria enquadrar todos os professores que estivessem dentro da lei. Na nossa listagem 75 pediram e somente 12 foram atendidos. Queremos cobrar o enquadramento. Não dá para fazer um acordo. Esse ano, em janeiro era para ele pagar regência de classe que está acordado lá com ele, do pagamento de 5% aos professores. Na rede municipal de Feira é zero e em vários municípios da região, é 30, 35%. Em Feira de Santana nunca teve”, afirmou.

A sindicalista ressaltou que esses dois pontos de pauta podem desencadear a greve.

A secretária municipal de educação, Jayana Ribeiro, explicou que a prefeitura está cumprindo a questão do enquadramento, da alteração de carga horária, mas que o governo municipal não tem obrigatoriedade nesse processo. Segundo ela, o enquadramento é uma concessão e que está sendo contemplada à medida que as documentações dos professores estejam completas. Ela informou ainda que foram publicadas 86 alterações de carga horária. Sobre a regência de classe, ela explicou que só poderá será definida quando o exercício financeiro municipal de 2018 estiver aberto.

“Temos que aguardar para verificar esses números e a carga horária está sendo publicada. As coisas não podem acontecer da forma que a APLB quer. Estamos cumprindo, dialogando e buscando executar aquilo que temos como compromisso”, declarou.

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