Professora de Feira de Santana mobiliza escola do município em prol do “Abril Azul”. Entenda!

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Uma atitude nobre de uma professora da Escola Municipal Doutor Antônio de Freitas Borja, em Feira de Santana, chamou atenção de vários estudantes no último dia 02.

Tamiles Brandão, 27 anos, é professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da sala de Recursos Multifuncionais da instituição e neste “Abril Azul” tem um motivo ainda maior em sua área de atuação.

Este mês tem um significado especial para quem trava batalhas diárias em busca de diagnóstico precoce, tratamento e, por que não dizer, aceitação do Transtorno Expecto Autista (TEA). O Abril Azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de conscientizar a população sobre o autismo, envolver a comunidade, trazer visibilidade e buscar uma sociedade mais consciente, menos preconceituosa e mais inclusiva. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70 milhões de pessoas são autistas no mundo.

Tami como é carinhosamente chamada, se propôs a produzir cards, apostilas contendo informações e mobilizou toda escola com as cores que representa a causa para conscientização sobre as condições do TEA.

“Inicialmente, tive a ideia de solicitar aos professores e funcionários para trajarem uma peça de roupa azul no dia Mundial de conscientização do TEA e a nossa coordenadora contribuiu com o movimento conscientizando os professores a falarem sobre a temática também em sala de aula, além disso, convidou o pai de um aluno autista que passou a experiência sobre o filho. Foi emocionante!”, explicou Tami.

Ela falou sobre a satisfação de fazer parte de um núcleo que promove inclusão social.

“Em nossa escola nós temos 3 alunos com TEA comprovados via laudo, mas, alguns ainda estão em processo de investigação. É um desafio e ao mesmo tempo gratificante. Acho lindo o desenvolvimento delas, cada um no seu tempo. Nenhum autista é igual, porém, a afetividade ajuda no processo de desenvolvimento de todos”, complementa.

Ao Caldeirão do Paulão, Tami informou que as atividades não ficarão apenas no mês de abril e sim, durante todo ano a fim de buscar uma sociedade mais consciente, menos preconceituosa e mais inclusiva.

“Infelizmente o preconceito com pessoas autistas ainda é muito presente na sociedade devido a falta de informações sobre o transtorno, mas a união de famílias e profissionais que lutam para que os direitos dos autistas sejam assegurados vem mudando essa realidade” finaliza

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