Professor de música é preso acusado de estupro de vulnerável

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Policiais civis da Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) prenderam o professor de música Antônio Fernando Silva Oliveira, 66 anos, por volta das 14h desta quarta-feira (16), em Feira de Santana, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Armando Duarte Mesquita, titular da 1ª Vara Crime da Comarca desta cidade.

De acordo com a delegada Milena Calmon, titular da DAI, Antônio Fernando, é acusado de ter praticado estupro de vulnerável em novembro de 2014.

“O acusado era funcionário do Caps, trabalhava fazendo terapias com música atendendo pacientes. Neste caso especial, trata-se de uma menina vulnerável, com problemas mentais e no decorrer das investigações ficou comprovado que ele teria tido conversas de cunho sexual pelo Facebook e teria também dado um beijo na boca desta adolescente. Ele respondeu o inquérito policial de estupro de vulnerável no ano de 2014 e agora em março de 2016 saiu a prisão preventiva dele. Por conta disso fomos cumprir o mandado e encaminhamos o réu para o Conjunto Penal de Feira de Santana”, informou a delegada.

O professor nega as acusações. “Essas declarações são infundadas. Eu sou um professor de musicalização em uma entidade de saúde mental, tinha pacientes que faziam trabalho de coral. Dentre estas pacientes tinha uma senhora que tinha uma filha, e essa filha queria me conhecer porque gostava de música e queria participar, mas ela não podia. Ai pediu meu Face e ficamos batendo papo. Depois ela manifestou para a mãe a vontade de me conhecer pessoalmente e a mãe levou para lá. Estava ela, a mãe e mais quatro pacientes. Neste dia ela tinha caído e machucado o joelho e estava sangrando, como a calça era apertada nós ponderamos que era melhor cortar a calça para não machucar mais ainda. Fui a recepção do Caps, peguei a tesoura, voltei, cortamos a calça, devolvi a tesoura, e prosseguimos com a oficina. Acabou a oficina e dias depois o pai me ligou me ameaçando dizendo que eu tinha me aproveitado da filha dele e que eu tinha beijado a filha dele. Não tinha como eu fazer isso. Sou pai, sou avô. Jamais faria isso. Sou inocente”, relatou.

A delegada por sua vez informou que há provas suficientes sobre o crime e que por este motivo a prisão preventiva foi decretada. “O inquérito foi concluído, na época a autoridade policial o indiciou por estupro de vulnerável, e foi encaminhado para a justiça este inquérito, que se transformou em processo criminal, de onde saiu a prisão preventiva dele. Qualquer inquérito policial concluído com provas suficientes, com certeza, obtém êxito na justiça e vira uma condenação. Neste caso já saiu também a preventiva. Foi comprovado que houve o abuso”, afirmou a delegada.

O professor recebeu a voz de prisão ao comparecer na delegacia atendendo a uma intimação. Antes, os policiais foram a residência dele, no bairro Brasília, mas não o encontraram.

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