O procurador geral do município, Carlos Alberto Moura Pinho, tentou invadir o plenário da Câmara Municipal de Feira de Santana durante a oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, realizada nesta terça-feira (15). A pedido da diretoria, a ação foi contida pela Guarda Municipal em razão da entrada do procurador não ter sido autorizada.
Para adentrar no plenário da Casa da Cidadania, é necessário ser convocado por membros da Mesa Diretora ou, neste caso, da Comissão Parlamentar de Inquérito. O acesso a este espaço é restrito aos vereadores e funcionários da Câmara.
Pela primeira vez na história da cidade, a Camara de Feira de Santana sofre uma ameaça de represália por parte do procurador-geral do Município. O titular do cargo, advogado Moura Pinho, disse em alto e bom som, nas dependências da Casa da Cidadania, que a Guarda Municipal pode ser retirada do serviço de segurança que há décadas está presente na sede do Poder Legislativo.
A ameaça foi feita depois que o procurador criou uma confusão durante o depoimento de Elieneide Gonçalves, conhecida na política local como “Liu”, à CPI da Saúde – Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga denúncias de irregularidades em contratos da Prefeitura com cooperativas e organizações não-governamentais, terceirizadoras de mão de obra, para equipamentos da Secretaria Municipal de Saúde. Ela é a principal assessora do prefeito Colbert Martins Filho.
Moura Pinho tentou adentrar ao plenário, mas como não era advogado constituído pela depoente, ele não poderia ter acesso ao local e, exasperado, teve que ser contido por prepostos da Guarda.
Informações: Ascom Câmara
