Procon de Feira de Santana alerta sobre tarifas bancárias

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O número de pessoas que procuram a Superintendência Municipal de Defesa do Consumidor (Procon) de Feira de Santana com queixa sobre cobrança de tarifas bancárias aumenta a cada dia e, visando atender essa demanda, o órgão alerta sobre a abertura correta de contas para não ter surpresas na hora de visualizar o extrato.

Um erro muito comum começa com a escolha do tipo de conta. Para os trabalhadores que vão abrir conta para receber salário é necessário saber se a empresa contratante tem convênio com a instituição bancária. Essa parceria é essencial para que seja aberta uma conta-salário.

Este tipo de conta, ao contrário da conta corrente, não são ofertados serviços como limites para extratos mensais, cartão de crédito, limites de crédito, empréstimos, depósitos e transferências. É apenas liberada a visualização do saldo e saque do valor depositado pela empresa. Neste caso, não pode ser cobrado nenhum tipo de tarifa. Se existir algum tipo de cobrança, o cliente deve procurar o Procon para que o valor seja devolvido em dobro.

Segundo a superintendente Suzana Mendes, é muito comum as pessoas abrirem as contas pensando que é salário,  mas estão enganados. “Algumas empresas apenas enviam uma carta para o banco. Isso não é suficiente. Se não houver convênio será aberta uma conta corrente e o funcionário terá que pagar as devidas tarifas”.

As pessoas devem também perguntar e prestar atenção na hora da assinatura do termo de criação de conta. Esse comportamento ajuda a esclarecer o que está sendo contratado. “O empregado não pode ter custos para receber o salário. Então a atenção deve ocorrer desde a assinatura do contrato”, alertou.

Um erro freqüente também identificado é o fechamento das contas. Segundo Suzana, quem tem uma conta corrente e deixa de utilizá-la deve encerrar a conta. “Deixar uma sem movimentação acarreta em encargos todos os meses. Isso pode acumular uma divida que vai incluir o nome das pessoas nas instituições de proteção ao crédito (SPC e Serasa)”.

Os bancos que tiveram os maiores índices de reclamações nos últimos meses foram o Bradesco, Itaú e Banco do Brasil.

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