Prefeitura garante fiscalizar comércio clandestino de fogos de artifício

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Depois da definição do Parque de Exposições João Martins da Silva, como o novo local para a comercialização de fogos de artifício, a Prefeitura Municipal de Feira de Santana vai trabalhar para coibir a venda de fogos clandestinos, principalmente com a proximidade dos festejos juninos. Comerciantes legalizados temem o fracasso nas vendas, notadamente por conta da ação dos vendedores clandestinos, mas o Governo garante estar atento a essa situação e trabalhando no sentido de evitar a comercialização irregular.

Anteriormente os fogos eram comercializados na Avenida Nóide Cerqueira, no prolongamento da Getúlio Vargas. Mas, com a abertura da avenida, principalmente para a especulação imobiliária e com uma nova regulamentação delimitando os espaços para a venda desses produtos, a prefeitura determinou o Parque de Exposições João Martins da Silva como local para a comercialização dos fogos de artifício. O local onde vai acontecer a comercialização de fogos ainda está sendo preparado e poucas barracas estão montadas, sendo que a mudança não agradou aos tradicionais comerciantes que com a pouca visibilidade e a concorrência com os vendedores ilegais, temem o fracasso das vendas.

Aládio Marques que é dono de uma grande loja de comercialização de fogos de artifícios, conta que há 18 anos vendia fogos na Avenida Nóide Cerqueira e que a mudança de espaço já prejudicou as vendas tanto para atacado como para o varejo. “Segundo a prefeitura foi criado uma lei que diz que a avenida não poderia ter mais fogos de artifícios e dentro desse detalhe as nossas duas lojas foram fechadas. Falta menos de 30 dias para o São João e estamos praticamente sem vender nada a nível de fogos de artifício”, relata.

Para Aládio, com os produtos legalizados distantes do centro da cidade, as vendas de mercadoria ilegais se tornam mais plausível. “Nem todo mundo tem um carro para poder se deslocar até o Parque de Exposições e na Avenida Nóide ficaria mais no Centro. Compra sem ter uma procedência desses produtos de bairros ou qualquer outro lugar traz uma certa insegurança ao cliente. A gente tem toda uma fiscalização, não só do Corpo de Bombeiros como de outros órgãos do estado. A nossa mercadoria vem toda certificada, com garantia, nota fiscais tudo dentro da lei do ramo de compra”, menciona.

 

Informações: Folha do Estado / Caldeirão do Paulão

Foto:Reprodução

 

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