A Polícia Civil investiga a morte do produtor de eventos e estudante Leonardo Moura, 29 anos, no Rio Vermelho. Ele foi encontrado já agredido no sábado (9) e morreu nesta segunda-feira no Hospital Geral do Estado (HGE), onde estava internado. A família suspeita que Leonardo foi vítima de homofobia ao deixar a boate San Sebastian.
O delegado Líbio Otero, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que vai pedir uma perícia na região da Paciência, onde o rapaz foi achado desacordado.
A polícia também já solicitou imagens de câmeras de segurança de comércios próximos ao local para buscar cenas do percurso de Leonardo e tentar identificar o momento que ele foi agredido.
De acordo com os relatos, Leonardo foi atacado por volta das 5h30 de sábado. Segundo a Polícia Civil, ele foi encontrado por um pescador caído no chão próximo ao restaurante Sukiaki. O pescador acionou o Samu, que socorreu o rapaz até o HGE. Depois de ser socorrido, o produtor deixou o hospital, mas voltou a se sentir mal durante a tarde e retornou à unidade médica, onde morreu na madrugada de hoje.
“Ele estava com um amigo e se despediram quando saíram da boate e ele seguiu andando em direção oposta. Ele foi socorrido pelo Samu, levado para o hospital mas foi liberado. Quando ele chegou em casa começou a sentir dores e voltou para o hospital. Ele chegou a fazer uma cirurgia, perdeu o rim, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada de hoje (11)”, contou ao Me Salte Afonso Leiro, amigo de infância.
Para Afonso, a motivação do crime foi claramente homofobia. “Foi um crime homofóbico. Não roubaram nada dele. Foram cruéis e espancaram ele para matar”, disse.
