Polícia Civil apura morte de idosa atacada por pitbull

Foto: Aldo Matos
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O delegado José Carlos das Neves informou durante entrevista ao Acorda Cidade que está apurando a morte da idosa Dejanira Maria de Oliveira de Jesus, que foi atacada na tarde de domingo (24) em Feira de Santana por um cão da raça pitbull. Segundo o delegado, serão tomadas providências para instalar o inquérito, apurar o fato e se possivelmente houve um homicídio culposo (não intencional). O animal deveria estar preso e no momento do ataque encontrava-se solto.

“Vamos verificar e apurar a participação da proprietária da casa e do cachorro, Verônica de Souza Costa. Se ela estava dentro de casa e houve o ataque do animal, ela será responsabilizada, porque tem o controle do animal. Pela periculosidade do cão pitbull ele deveria estar preso, apesar de ser um animal dócil, como muita gente diz, pode atacar a qualquer momento. É um animal, é um ser irracional, por isso ele atacou”, disse.

Sobre as possíveis causas do ataque, há indícios que o animal tenha estranhado a idosa, já que ela tinha costume de frequentar a casa da amiga. O delegado afirmou que provavelmente, como o tempo estava nublado e chuvoso, a idosa usava roupas de frio e sombrinha, diferente do que usava habitualmente, e esse fato pode ter causado o estranhamento do cachorro.

“Todos nós sabemos que o animal enxerga pouco, ele desenvolve mais o olfato e a audição e a pessoa entrou com blusa, roupa de frio e sombrinha. O cachorro deve ter estranhado e atacou, mas se ele estivesse preso não aconteceria isso. Ela era acostumada a ir a esta casa, mas foi de maneira diferente. Costumava ir com um certo tipo de roupa e foi com outra. O animal estranhou e deve ter atacado por isso”, explicou.

A idosa não teve nem tempo de reagir pois o cachorro a atacou pelas costas e atingiu diretamente o pescoço. De acordo com José Carlos o crime será apurado sobre a perspectiva de crime culposo e quem vai falar sobre a penalidade a ser aplicada à proprietária do animal serão o promotor e o juiz que ficarão responsáveis pelo caso.

Aldo Matos.

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