Numa operação da Polícia Federal, foram presos 5 políticos, em Saquarema, Rio, nesta terça-feira (18). A prisão aconteceu porque os mesmos trocavam favores por votos. 4 dos presos são vereadores reeleitos e um candidato a prefeito, que perdeu. .
Dentre os favores poderiam estar a construção de muro, vale-combustível, remédios e receitas médicas. A justiça que quebrou o sigilo do inquérito, disponibilizou os áudios das gravações telefônicas, que comprovam as irregularidades.
Em uma das gravações, o presidente da Câmara Municipal, Romacartt Azeredo de Souza, do PMDB, autoriza a construção de um muro.
Outros dois presos são pai e filho, o candidato a prefeito Hamilton Nunes de Oliveira, do PMDB, e o vereador Guilherme Ferreira de Oliveira, do PSB, conhecidos como Pitico e Pitiquinho.
Durante a campanha, a Polícia Federal gravou Pitico combinando o pagamento a um pastor para conquistar os votos dos membros da igreja. O nome da igreja não foi divulgado no inquérito. Também foram presos os vereadores Paulo Renato Teixeira Ribeiro, do PMDB, e Vanildo Siqueira da Silva, o Kilinho, do PP.
Em outras gravações trocaram o voto por próteses sendo enganados duas vezes. Primeiro, trocando quatro anos de mandato por um favor. Segundo, porque não iriam nem receber esse favor. Dois dias depois da eleição, Kilinho e um médico combinaram que o político não iria entregar todas as próteses que prometeu na campanha.
Informações| G1