A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (19), a 52ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Greenwich. De acordo com a PF, as investigações apuram crimes contra subsidiárias da Petrobras, como a Petrobras Química S/A (Petroquisa), em favor do Grupo Odebrecht.
O ex-diretor da Petroquisa Djalma Rodrigues de Souza foi preso preventivamente, ou seja, por tempo indeterminado, no Rio de Janeiro (RJ). Ele já é réu na Lava Jato.
Já houve mandado de prisão contra Souza na 46ª etapa da Lava Jato, em outubro do ano passado, mas o ex-diretor não chegou a ser preso por questões médicas.
O outro alvo de prisão é Douglas Campos Pedrosa de Souza. O mandado de prisão temporária contra ele seria cumprido no Recife (PE). Porém, a polícia não o encontrou na cidade.
O G1 apurou que Douglas Campos Pedrosa de Souza está em São Paulo (SP), onde deve se apresentar à PF.
Os dois alvos de prisão serão levados para a carceragem da PF, em Curitiba.
Os delitos investigados nessa nova etapa da Lava Jato são corrupção, crimes financeiros e lavagem de ativos.
Há nove mandados de busca e apreensão. Eles são cumpridos em Pernambuco – no Recife e em Timbaúba – e no Rio de Janeiro.