Petrobras eleva em 1,80% o preço da gasolina e em 0,95% o do diesel

LOGISTICA11- RJ - 27/07/2012 - LOGISTICA/UPDATE - ESPECIAL/ECONOMIA - Terminal da Transpetro da Ilha Redonda, na Baía de Guanabara. A Petrobras precisa baixar a importação de gasolina com urgência não só para cortar custos. A logística de recebimento das cargas cada vez maiores do combustível tem limite. Se chegarem 100 mil barris por dia, a empresa não terá mais como realizar com agilidade as ações de retirada da gasolina das embarcações para os portos e terminais, de armazenamento e de distribuição. Faltarão tanques, meios de transporte, espaço portuários e até pessoal. O aumento da demanda já provoca restrição de oferta. A BR Distribuidora está com dificuldades desde a semana passada para abastecer os postos no interior do País. Não falta combustível, mas sim caminhões e trens para levá-lo aos clientes que consomem cada vez mais. Dezenas de postos no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso enfrentam problemas de escassez de diesel e gasolina. Os proprietários esperavam regularizar a situação até este fim de semana. "Os problemas da falta de derivados nestas áreas foram decorrentes de complicações de logística geradas a partir do aumento da demanda”, reconheceu a BR em nota. “De qualquer forma nós estamos aumentando o volume de produtos para a região, inclusive com o transporte de derivados de outras bases, a partir do modal rodoviário". A BR destacou que os problemas pontuais seriam resolvidos nos próximos dias e que não há desabastecimento. Mas começam a aparecer as dificuldades de se acompanhar um crescimento da demanda de gasolina que neste ano, em apenas um mês, superou em pelo menos 35% o consumo registrado no mesmo período de 2011. O limite da Petrobras ficou perto de ser atingido em dezembro passado, quando a estatal importou 90 mil barris diários, por causa do aumento expressivo do consumo interno e pela insuficiência da produção nacional de gasolina. Mesmo perdendo dinheiro, já que o preço da gasolina no B

LOGISTICA11- RJ - 27/07/2012 - LOGISTICA/UPDATE - ESPECIAL/ECONOMIA - Terminal da Transpetro da Ilha Redonda, na Baía de Guanabara. A Petrobras precisa baixar a importação de gasolina com urgência não só para cortar custos. A logística de recebimento das cargas cada vez maiores do combustível tem limite. Se chegarem 100 mil barris por dia, a empresa não terá mais como realizar com agilidade as ações de retirada da gasolina das embarcações para os portos e terminais, de armazenamento e de distribuição. Faltarão tanques, meios de transporte, espaço portuários e até pessoal. O aumento da demanda já provoca restrição de oferta. A BR Distribuidora está com dificuldades desde a semana passada para abastecer os postos no interior do País. Não falta combustível, mas sim caminhões e trens para levá-lo aos clientes que consomem cada vez mais. Dezenas de postos no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso enfrentam problemas de escassez de diesel e gasolina. Os proprietários esperavam regularizar a situação até este fim de semana. "Os problemas da falta de derivados nestas áreas foram decorrentes de complicações de logística geradas a partir do aumento da demanda”, reconheceu a BR em nota. “De qualquer forma nós estamos aumentando o volume de produtos para a região, inclusive com o transporte de derivados de outras bases, a partir do modal rodoviário". A BR destacou que os problemas pontuais seriam resolvidos nos próximos dias e que não há desabastecimento. Mas começam a aparecer as dificuldades de se acompanhar um crescimento da demanda de gasolina que neste ano, em apenas um mês, superou em pelo menos 35% o consumo registrado no mesmo período de 2011. O limite da Petrobras ficou perto de ser atingido em dezembro passado, quando a estatal importou 90 mil barris diários, por causa do aumento expressivo do consumo interno e pela insuficiência da produção nacional de gasolina. Mesmo perdendo dinheiro, já que o preço da gasolina no B

Petrobras promoveu o aumento de 0,95% para o preço do diesel e elevou em 1,80% o preço de gasolina comercializados nas refinarias.

Segundo a empresa, o preço do diesel A nas refinarias passará de R$ 2,3082 nesta quinta-feira (17) para R$ 2,3302 nesta sexta-feira (18) – o que significa uma alta de 0,95%. Já o preço da gasolina A nas refinarias passará de R$ 2,0046 para R$ 2,0407 o litro, no mesmo período, o que representa um aumento de 1,80%.

Este é o 4º reajuste já anunciado nesta semana. Na véspera, a companhia elevou em 1,82% o preço da gasolina, e subiu 1,76% o preço do diesel, nas refinarias. A escalada nos preços acontece em meio à disparada nos preços internacionais do petróleo. Nesta quinta, o barril de petróleo Brent superou US$ 80 pela 1ª vez desde novembro de 2014.

Em março, a petrolífera mudou sua forma de informar os reajustes, e passou a anunciar os preços do litro da gasolina e do diesel vendidos pela companhia nas refinarias – e não mais os percentuais.

A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente. A decisão de repassar o aumento do valor da combustível cobrado pela Petrobras para o consumidor final é dos postos de combustível.

Desde o início da nova metodologia, o preço da gasolina comercializado nas refinarias acumula alta de 55,28% e o do diesel, valorização de 56,55%, segundo o Valor Online.

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