Michel Temer está apelando ao governador do Estado São Paulo, Geraldo Alckmin e ao prefeito João Doria, buscando deles a continuação do trabalho com o intuito de esvaziar o caráter deliberativo da reunião da Executiva ampliada do PSDB, prevista para esta segunda-feira (12) e que pode definir a saída dos tucanos da base aliada ao Palácio do Planalto.
Após a absorverão na última sexta-feira (09), Temer através de aliados e ministros do PSDB, solicitou mais tempo a Doria e a Alckmin, para que possa reorganizar sua base e mostrar que o governo ainda tem força para aprovar as reformas defendidas pelo prefeito e pelo governador, principalmente referente a Previdência.
De acordo com o PSDB, pouco provavelmente Temer conseguirá pôr em pratica as reformas sem o apoio dos tucanos.
Receoso, Temer acredita que a saída do PSDB do governo crie um “efeito manada”, na expressão de um senador do PMDB próximo ao presidente, às vésperas de a Câmara dos Deputados analisar uma eventual denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente. Ou seja, a saída dos tucanos pode motivar outros partidos a seguir o mesmo caminho.
De acordo com o Planalto, dois tucanos paulistas trabalhando para esvaziar a reunião de hoje ou para cabalar votos pela permanência do PSDB na base, garante a vitória de Temer na Executiva, que tem 17 membros, caso haja uma votação deliberativa.
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