Assista; Pais e estudantes protestam por melhorias em escola no Alto do Papagaio; Teto quase caindo, goteiras e mato nas alturas

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Mães e estudantes matriculados na Escola Municipal Antônio Carlos Pinto de Almeida, localizada no bairro Alto do Papagaio, em Feira de Santana, realizaram uma manifestação, na manhã desta segunda-feira (4), com o objetivo de pedir melhorias para a unidade escolar, que está apresentando uma série de problemas em sua infraestrutura, a exemplo do teto, que está quase caindo.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

A situação gera revolta na dona de casa Moema Márcia Lima, que tem dois filhos matriculados na escola, sendo um de 10 anos e outro de 7 anos. Em entrevista ao Acorda Cidade, ela relatou as dificuldades que as crianças vêm enfrentando no dia a dia.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“A escola está faltando estrutura em 100%. Não tem uma área de lazer para as crianças, ficam na sala, quando chove tem que suspender a aula, porque o teto está cedendo e a água da chuva molha a sala toda. Não tem possibilidade de ter aula, ninguém sabe que aqui é uma escola, pois não tem nem o nome na frente. A escola tem uma área grande, possível de crescimento da escola, mas não fazem isso, sendo que está faltando vagas para os alunos do bairro, a escola está cheia de mato, uma estrutura terrível. A diretora faz o que é possível, e a Secretaria de Educação não ajuda. Então, infelizmente, a gente está com as crianças passando um sufoco. Não tem merenda, e a que chega não tem qualidade, não tem copo descartável, fardamento escolar e kits de materiais”, relatou a mãe.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Para a mãe Joseane Brito, a estrutura da escola está péssima, e por isso os pais têm que reivindicar os direitos dos filhos. Ela informou que os pais dos alunos já entraram em contato com a Secretaria de Educação, porém não tiveram retorno.

“Não tem merenda, está cheia de mato, quando chove tem que suspender as aulas, não tem fardamento, não tem kits e não tem condição de estar funcionando. Por isso que estamos aqui para reivindicar, nós queremos os direitos dos nossos filhos.”

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

A manifestante Valmirene da Purificação tem três filhas na escola, uma de 12 anos e mais duas de 10 anos. E na opinião dela, a merenda precisa de melhorias.

“A escola está uma negação. A merenda é um horror, o mato está tomando conta da escola e não tem uma área de lazer para as crianças brincarem. Estamos correndo atrás de melhorias para os alunos, pois nossas crianças estão sendo ofendidas.”

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Lucineide Santos de Jesus tem um filho de 10 anos na escola e se indigna com o fato do teto estar caindo, trazendo riscos para a vida dos alunos.

“As crianças não têm como brincar, e quando chove tem que tirar os alunos da sala de aula porque o teto está quase caindo e sala molha toda. Queremos melhorias para nossos filhos”, protestou.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Educação e aguarda retorno.

Informações: Acorda Cidade

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