Padre brasileiro vai trabalhar no Vaticano; ele trocava cartas com o Papa Francisco

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Padre Alexandre Awi Mello, o novo secretário do Dicastério (um novo ministério da Cúria Romana) para os Leigos, a Família e a Vida, disse ainda estar surpreso com a sua escolha, anunciada na quarta-feira (31) pelo Vaticano. Ele contou ao G1 que trabalhou com o Papa Francisco quando ele ainda era cardeal de Buenos Aires e que mantiveram a amizade por cartas.

Ele participava de reuniões em Atibaia quando o anúncio oficial foi feito pelo Vaticano. “Ainda estou surpreso, ainda não consegui nem ver as mensagens”, afirmou.

Diretor Nacional do Movimento de Schönstatt no Brasil, o sacerdote atualmente faz um trabalho com a juventude no santuário da Mãe Rainha no Jaraguá, na Zona Noroeste de São Paulo. Ele vai trabalhar com o cardeal americano Kevin Joseph Farrell, responsável pelo dicastério.

Em 2007, o padre, que estudou filosofia e teologia na Universidade Católica de Santiago, no Chile, conheceu o então cardeal Buenos Aires, Jorge Bergoglio, durante a Conferência de Aparecida, que reuniu bispos de toda a América Latina. Bergoglio era presidente da comissão de redação do documento final do encontro e padre Alexandre, o secretário.

“Eu ajudava a juntar os textos no computador. Trabalhamos juntos durante 20 dias. Daí surgiu esse vínculo. Foi uma pessoa que me marcou muito do ponto de vista da sua humildade, da sua abertura para o trabalho em comum, foi muito impactante ver como ele trabalha de igual para igual, porque nessa época ele já era o cardeal de Buenos Aires”, conta.

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