Navio que naufragou em Barcarena terá nova tentativa de verticalização nesta quinta-feira (30)

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Nesta quinta-feira (30), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) deve realizar uma nova tentativa de verticalização do navio Haidar, naufragado no Porto de Vila do Conde desde outubro de 2015, quando afundou com mais de cinco mil bois vivos e cerca de 700 toneladas de óleo a bordo, no rio Pará, em Barcarena.

Companhia Doca do Pará (CDP) informou, em nota, que a campanha de verticalização do navio Haidar tem o objetivo de liberar o píer 302, para restaurar as condições operacionais do berço de atracação, onde ocorreu o naufrágio.

A ação está sob a responsabilidade do DNIT, por meio da Superintendência Regional do Estado do Pará. Em nota, o DNIT informa que “essa é uma das etapas para o avanço na retirada da embarcação da área em questão. (…) Com a verticalização da embarcação, a Autarquia, se prepara para executar as próximas etapas de reflutuação, limpeza e deslocamento final do navio para remoção final do navio”.

Esta já é a quarta vez que o navio passa por uma tentativa de manobra. A terceira ocorreu em março de 2022, quando a expectativa era de que não fosse necessário, ainda, o desmonte da embarcação, pois ela estaria mais leve, graças a inserção de balões de ar no interior da carcaça.

Entretanto, no dia 31 de março, a operação foi cancelada devido ao vazamento de ar, causado pelo rompimento de uma porta na estrutura do navio, ocasionando a entrada de mais água na carcaça, aumentando o peso da estrutura.

O naufrágio do navio Haidar foi uma das maiores tragédias ambientais recentes na região. Ocorrida em 6 de outubro de 2015, afetou a vida social, ambiental e econômica de Barcarena e de cidades vizinhas, como Abaetetuba. O banho nas praias ficou proibido, o turismo foi estancado, o comércio de peixes ficou abalado e o píer onde o navio afundou continua interditado.

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