“Não sou candidato de uma facção religiosa”, comenta Lula sobre desvantagem com Bolsonaro

Luiz Inacio Lula da Silva, Brazil's former president, speaks during a campaign kick off event in Brasilia, Brazil, on Friday, July 29, 2022. Lula, who officially kicks off his campaign with a convention in Brasilia on Friday, has given his centrist running mate Geraldo Alckmin the mission to build bridges with rural leaders. Photographer: Gustavo Minas/Bloomberg via Getty Images
Luiz Inacio Lula da Silva, Brazil's former president, speaks during a campaign kick off event in Brasilia, Brazil, on Friday, July 29, 2022. Lula, who officially kicks off his campaign with a convention in Brasilia on Friday, has given his centrist running mate Geraldo Alckmin the mission to build bridges with rural leaders. Photographer: Gustavo Minas/Bloomberg via Getty Images

Ex-presidente e candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta quarta-feira (17/8), sua desvantagem em relação a Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto entre o público evangélico. Lula minimizou a preocupação com o tema e afirmou que não pretende “fazer guerra santa no país”.

“Eu não sou candidato de uma facção religiosa. Eu sou candidato do povo brasileiro”, pontuou o ex-presidente em entrevista à rádio Super, de Minas Gerais.

Segundo ele, o objetivo é tratar todos os fiéis de forma igualitária. “Eu não quero fazer uma guerra santa no país”, afirmou o petista. Lula também disse que não incentiva rivalidade entre as crenças.

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (17/8) mostra que, em relação ao levantamento do início do mês, Jair Bolsonaro cresceu quatro pontos percentuais entre o eleitorado evangélico, chegando a 52% das intenções de voto; Lula oscilou um ponto percentual para baixo, marcando 28%. O presidente, agora, abriu vantagem de 24 pontos sobre o petista.

O levantamento aponta que Bolsonaro cresceu 17 pontos percentuais entre os evangélicos desde março deste ano, enquanto Lula caiu seis pontos.

Mesmo diante do cenário, o petista não demonstrou promover ações para conquistar esse eleitorado em específico. “A religião é para a gente cuidar da fé, da nossa espiritualidade, não para fazer política. Eu não estou preocupado em fazer um discurso para evangélico, para católico. Não, eu quero ter discurso para o povo”, continuou Lula. “Eu não quero ser unanimidade. Nem Jesus Cristo conseguiu unanimidade.”

 

Fonte: metropoles.com

 

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