A população se mostra preocupada e tem requisitado informações sobre a febre chikungunya que, segundo boletim divulgado na última terça (7) pela Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana, teve 156 casos confirmados – por critério clínico ou exames de laboratório – dos 762 casos suspeitos na cidade. Até o momento não há registro de óbito. 21 casos suspeitos já foram descartados, mas 585 continuam em investigação.
As informações colhidas pela Vigilância Epidemiológica, entre os dias 6 de julho a 4 de outubro, ainda relata casos descobertos em 54 localidades do município, destacando-se os bairro George Américo, Campo Limpo, Sítio Novo e o povoado Rio do Peixe. Os pacientes suspeitos predominam na faixa etária de 35 a 49 e de sexo feminino.
Dores musculares e nas articulações, febre, acúmulo anormal de líquido e dor de cabeça são as principais reclamações e sabe-se que nenhum dos 156 casos confirmados estiveram em países com transmissão da doença.
As ações para combater a chikungunya em Feira estão concentradas nas visitas dos agentes de endemias às residências, tratando o local e as redondezas onde houve casos suspeitos. A Secretaria Municipal de Saúde ainda está operando na quebra da cadeia de transmissão com o uso de inseticida, no acompanhamento e monitoramento dos casos notificados, na capacitação dos profissionais de saúde, além da realização de ações de educação em saúde com orientações e distribuição de materiais informativos.
Febre Chikungunya
A febre chikungunya é transmitida pelo mosquito do gênero aedes aegypti (o transmissor da dengue) ou albopictus.
A doença apresenta alguns sintomas semelhantes ao da dengue comum, como a febre, dores na cabeça, articulações e músculos, mas o período médio de incubação desta febre é mais prolongado: de três a sete, podendo chegar a 12 dias.
Ainda não existe tratamento específico ou vacina para prevenção da doença.
Fonte: Informações Prefeitura Municipal e Acorda Cidade
Foto: ArquivoVeja
