Motoristas de aplicativos acusam passageiro de cometer assédio sexual durante corridas em Feira de Santana

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Nesta terça-feira (05) às 9:30h o Sistema Caldeirão de Comunicação, recebeu a denúncia de que motoristas de aplicativos estariam sofrendo frequentemente assédios por parte de um passageiro.

Chegando no bairro Luiz Eduardo encontramos os motoristas em frente à casa do suposto assediador de nome Jeferson Guimarães de 27 anos, que se recusava sair da residência sem o apoio da guarnição.

Com a chegada da Polícia Militar da 65° CIPM o acusado foi em caminhado para o Complexo de Delegacia do Sobradinho.

Segundo informações do Cabo Henrique Moraes, o acusado se defendeu alegando que o seu celular teria sido clonado, e que estaria com medo de ser linchado pelas pessoas presente no local.

A suposta vítima Emerson Cruz de 34 anos, alega que atos como esses estariam acontecendo com certa frequência “Isso que aconteceu não foi a primeira vez, outros colegas já estavam em alerta, porque fatos como estes estavam acontecendo bastante, sou motorista ganho a vida desta forma, é um absurdo. Tenho que me deslocar de um local para outro, e no final descobrir que estava sendo levado para uma emboscada, eu não sou preconceituoso, não sou homofóbico, mas não sou obrigado a aceitar alguém passar a mão em mim, isso é assédio. Sei que existe uma maior incidência no caso de mulheres, porém também pode acontecer com nós homens, e que isso sirva como lição, aqui tem pai de família”, disse.

O Acusado Jeferson Guimães que não quis mostrar o rosto afirmou ser inocente “Eu sou inocente, o meu número de celular foi clonado, eu nunca faria algo assim, tenho namorado, e sou estudante de pedagogia, sou de Salvador mas moro em Feira de Santana a mais de oito anos, nunca me envolvi em nenhum crime, muito menos esse de assédio do qual eu tenho repúdio, nem sei o que vou fazer quando sai daqui, minhas imagens já devem estar circulando nas redes sociais, minha vida acadêmica e social acabou, vou ter que sair da cidade, e recomeçar uma nova vida, sou inocente e vou provar, também vou procurar os meus direitos, isso vai afetar para sempre a minha imagem”, concluiu.

Redação/ Reportagem: Eduarda Venezuella 

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