Mesa-redonda encerra Ciclo de Formação para a Culinária Popular

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O ‘1º Ciclo de Formação para a Culinária Popular: redescobrindo possibilidades’, projeto aprovado pelo Edital Elisabete Anderle 2021, da Fundação Catarinense de Cultura, desenvolvido nos 11 municípios da Amfri, será encerrado oficialmente na segunda-feira (31), às 14h30. 

Em Balneário Camboriú, gastronomia popular na Festa do Bonsucesso deste ano (Divulgação/PMBC)

O encerramento organizado pelo colegiado de Cultura, será feito na sede da Amfri, com a mesa-redonda intitulada “Culinária Popular: registros do passado, sucesso do presente, ideias para o futuro”. Participarão gestores municipais de cultura da AMFRI e representantes da culinária popular, para avaliar o resultado deste projeto e debater o futuro da culinária popular da região.

Balneário Camboriú participará da mesa-redonda com a diretora de Artes da Fundação Cultural, Lilian Martins. Ela disse que vai levar a experiência de Balneário Camboriú.

“Já estamos trabalhando a culinária popular nas nossas festividades comunitárias, nas políticas públicas e nas ações, como por exemplo, o Roteiro Gastronômico Cultural na região sul da cidade, que ofereceu pratos com identidade local. O Ciclo de formação consolida esses conceitos, e nos auxilia a planejar nossas futuras ações. Vale dizer que a culinária popular, além de sabor e nutrição, vem carregada de história e afeto. É um patrimônio cultural imaterial do nosso povo”, destacou Lilian.

A professora Yolanda Flores e Silva, da Univali, coordenadora de pesquisas e projetos com foco cultural nas redes e organizações comunitárias tradicionais em especial, a gastronomia étnica-cultural e segurança alimentar, disse ao Página 3 que o ciclo deve ser olhado como um primeiro momento de encontros, para saber se existe interesse das pessoas em trabalhar as questões apresentadas e discutidas em cada encontro. 

“Pelo número de participantes envolvidos, vejo que ainda existe uma longa caminhada pela frente. Dos 11 municípios ficou bem presente para mim que ainda são muito poucos os que de fato conseguem atrair pessoas para participar de um evento deste nível. Vejo que o futuro do que se plantou enquanto semente, depende dos municípios e daqueles que se interessam em fazer a diferença com relação aos saberes e fazeres culinários de seu território. Só para lembrar: fui a municípios onde não existia um lugar para se comer algo relacionado a história local e por conta desta realidade se recomendava o município vizinho. Isso é muito significativo e deve ser visto como um alerta”, enfatizou a especialista no assunto.

O projeto 

Aprovado pelo Edital Elisabete Anderle, o ‘1º Ciclo de Formação para a Culinária Popular: redescobrindo possibilidades’ foi realizado entre setembro e outubro e contou com palestras e oficinas nos 11 municípios da AMFRI. Objetivo foi o de construir, compartilhar e aprimorar os conhecimentos e modos de fazer da culinária popular, apoiando e colaborando com o processo de capacitação e geração de renda para os detentores dessas tradições, memórias, saberes e fazeres, além de registrar, valorizar, salvaguardar esses saberes e modos de fazer, redescobrindo as diversas possibilidades que a culinária popular pode abranger

A professora Yolanda Flores e Silva, da Univali, coordenadora de pesquisas e projetos com foco cultural nas redes e organizações comunitárias tradicionais em especial, a gastronomia étnica-cultural e segurança alimentar, disse ao Página 3 que o ciclo deve ser olhado como um primeiro momento de encontros, para saber se existe interesse das pessoas em trabalhar as questões apresentadas e discutidas em cada encontro. 

“Pelo número de participantes envolvidos, vejo que ainda existe uma longa caminhada pela frente. Dos 11 municípios ficou bem presente para mim que ainda são muito poucos os que de fato conseguem atrair pessoas para participar de um evento deste nível. Vejo que o futuro do que se plantou enquanto semente, depende dos municípios e daqueles que se interessam em fazer a diferença com relação aos saberes e fazeres culinários de seu território.

Só para lembrar: fui a municípios onde não existia um lugar para se comer algo relacionado a história local e por conta desta realidade se recomendava o município vizinho. Isso é muito significativo e deve ser visto como um alerta”, enfatizou a especialista no assunto.

O projeto 

Aprovado pelo Edital Elisabete Anderle, o ‘1º Ciclo de Formação para a Culinária Popular: redescobrindo possibilidades’ foi realizado entre setembro e outubro e contou com palestras e oficinas nos 11 municípios da AMFRI. Objetivo foi o de construir, compartilhar e aprimorar os conhecimentos e modos de fazer da culinária popular, apoiando e colaborando com o processo de capacitação e geração de renda para os detentores dessas tradições, memórias, saberes e fazeres, além de registrar, valorizar, salvaguardar esses saberes e modos de fazer, redescobrindo as diversas possibilidades que a culinária popular pode abranger.

Fonte: Página 3

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