Material escolar fica até 14% mais caro este ano

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Os pais devem pagar, em média, 8% a mais pelo material escolar nessa volta às aulas. O maior responsável por esse aumento é a alta do dólar, que vai incidir principalmente nos itens derivados de papel e nos produtos importados.

O presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), Rubens Passos, acredita que não haverá variação de preços regionalmente, mas sim por estabelecimento comercial. Aqueles com estoques mais recentes devem repassar reajustes maiores aos consumidores.
A expectativa da ABFIAE é de que os derivados de papel, como livros e cadernos, devam ter um reajuste entre 9% e 10% esse ano. Já os importados, como estojos e mochilas, entre 9% e 14%.

“A celulose (matéria-prima do papel) é uma commodity internacional e a desvalorização do real frente ao dólar motiva o fabricante a aumentar o preço”, diz.
Passos ressalta que a carga tributária incidente sobre o material escolar costuma ser alta. “Em uma caneta, 47% do preço são tributos. É quase o que se paga em uma bebida alcoólica”, critica.

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