Mais de 70 por cento das escolas funcionam normalmente

“Fizemos um combinado com os pais, responsáveis e a comunidade e decidimos voltar a funcionar. Assumimos um compromisso com os nossos alunos e precisamos mantê-lo”, diz a professora Rita Adriana Ribeiro Rios, diretora da Escola Municipal Erasmo Braga, localizada na Rua Nova. “Acredito que a categoria tenha coisas a reivindicar, mas também é preciso ter foco em certos pontos da política de valorização”, defende.

Na Escola Municipal Ester da Silva Santana, do bairro Mangabeira, os professores dão aula normalmente aos 530 alunos da unidade de ensino. “Estou aqui pelos alunos. Não sou contra nenhuma luta que seja justa, porém tenho um compromisso com eles. Aqui na escola não tivemos muitas mudanças nas atividades neste período de greve”, conta Priscila Azevedo Oliveira, professora.

Nos últimos quatro anos, os professores receberam 47% de reajuste, sendo a categoria de funcionários melhor valorizada pela Prefeitura. Temas importantes estão sendo discutidos entre a categoria e o Governo Municipal que estuda a revisão do plano de cargos e salários e já começou a realizar a redução de carga-horária da professores.

“A Secretaria de Educação sempre esteve disponível para o diálogo com os professores e o sindicato e valoriza as reivindicações da categoria, mas também entende que não há necessidade de uma nova greve, uma vez que o governo municipal está estudando a efetivação de pontos importantes de valorização da categoria, como a redução da carga horária”, destaca a secretária de Educação, Jayana Ribeiro. “Toda greve resulta em prejuízo para os alunos e deveria ser considerada apenas em casos extremos, como atraso de salários, que não é o nosso caso”, salienta.

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