Justiniano informou que no início deste ano encaminhou uma indicação ao Executivo para que o Município tomasse providências com relação à referida artéria, visto que essa avenida nos últimos anos tem sido palco de vários acidentes fatais.
“Nesses últimos 10 anos só de pessoas ligadas a esse vereador foram seis que faleceram”, lamentou Justiniano, ressaltando que no início deste ano faleceram vítima de acidente na avenida João Durval Carneiro uma sobrinha e uma filha de um amigo dele, de prenome Expedito, que “por coincidência ou ironia do destino”, morreu há 10 anos no mesmo trecho também de acidente.
O vereador citou o nome de mais duas pessoas conhecidas dele (Francisco e Paulo) que faleceram de acidente de trânsito naquela via, quando o limite de velocidade ainda era de 60 km/h.
O presidente da Casa da Cidadania afirmou que o superintendente da SMT, Francisco Brito Júnior, reduziu o limite de velocidade com base em estudos técnicos. Ele discordou do vereador Marcos Lima (PRP), que disse ontem, na tribuna da Câmara, que o intuito da redução é para arrecadar dinheiro.
“Eu tenho certeza que este governo tem comando, que nenhum secretário toma uma providência dessa sem que o chefe do Executivo tenha conhecimento”, afirmou Justiniano, acrescentando que tem consciência da competência de Francisco Brito Júnior.
Indústria da multa
Justiniano disse que as pessoas falam muito sobre “indústria da multa”. A respeito deste termo, o vereador acredita que é a indústria mais fácil de ser falida. “É só a pessoa ser responsável e atender a sinalização”, argumentou.
Para o vereador Marcos Lima, a redução do limite de velocidade de 60 Km/h para 50 Km/h não irá diminuir o número de acidentes. “A minha opinião eu não volto atrás; sou contra essa redução, acho que vai congestionar o trânsito e haver mais multas”, disse o edil, sugerindo a realização de campanhas educativas para o trânsito ao invés de fotossensores.
