Justiça Federal determina a prisão preventiva de ex-presidente da Dersa

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A justiça federal determinou a prisão preventiva de Laurence Casagrande Lourenço, ex-diretor presidente da Dersa, estatal paulista responsável pela obra suspeita do Rodoanel, e de Pedro da Silva, ex-diretor da Dersa. Eles tinham sido presos no dia 21 em uma operação da Polícia Federal contra desvios na obra viária. As prisões deles eram temporárias e agora foram convertidas em preventivas, com prazo indeterminado, pela juíza federal Maria Isabel do Prado.

Outras cinco pessoas que estava presas foram soltas também por decisão da Justiça Federal:

  • Pedro Paulo Dantas Amaral, diretor da Dersa
  • Benedito Aparecido Trida, chefe de departamento da Dersa;
  • Adriano Francisco Bianconcini Trassi, chefe de departamento da Dersa;
  • Edison Mineiro Ferreira dos Santos, funcionário da Dersa;
  • Valdir dos Santos Paula

Lourenço presidia a Companhia Energética de São Paulo (Cesp). No último ano, Laurence acumulou o cargo de secretário de Transportes e Logística do governo Geraldo Alckmin (PSDB) e deixou a pasta quando Márcio França (PSB) assumiu o governo. Ele atua no governo tucano há 17 anos e tem passagens pela Secretaria da Segurança Pública e Fundação Casa.

O Ministério Público Federal (MPF) estima que houve um sobrepreço de R$ 600 milhões nos custos da obra conduzida pela OAS e Mendes Junior. A procuradora da República Anamara Osorio Silva, disse, depois da audiência, que a continuidade das prisões dessas sete pessoas é imprescindível para a continuidade das investigações.

A operação Pedra no Caminho também cumpriu 51 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Carapicuíba, Arujá, Bofete, Ribeirão Preto e São Pedro, no estado de São Paulo, e também em Majestades e Itapemirim, no Espírito Santo. O 15º alvo de mandado de prisão está fora do país.

O trecho Norte do Rodoanel ainda está em construção e, quando estiver pronto, vai ligar a Rodovia dos Bandeirantes à Rodovia Presidente Dutra

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