Na manhã desta segunda-feira (5), o prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (DEM), afastou a possibilidade de a administração municipal realizar demissões devido à crise financeira que atinge o país e os municípios.
Em entrevista ao Bahia Notícias, o prefeito, afirmou que, diante da dificuldade que atravessa o país, é preciso “fazer uma administração extremamente cuidadosa, rigorosa no sentido de controlar os gastos, isso é inevitável, tem que ser feito mesmo”. “A gente vem fazendo isso ao longo dos anos, tem se intensificado, porque a receita tem caído, principalmente nos repasses do IPI, ICMS, Imposto de Renda, esse tipo de arrecadação tem diminuído”, explica.
Zé Ronaldo diz que a receita de 2016 é menor que 2015, e que os custos da máquina pública só aumentam. “Isso provoca alguns dissabores na administração. Precisamos ter cuidado e ter muita cautela. Temos que ter muitas ações do controle da máquina pública para que a gente possa fazer uma administração e sem atrasar o pagamento de salários, que é extremamente importante, fornecedores, por exemplo, e manter a máquina viva”, pontua.
Em setores como da educação e saúde, o prefeito lembra que não pode ser reduzido, diante do orçamento fixo de gastos mínimos de 25%, imposto pela Constituição Federal. Na área de saúde, Zé Ronaldo estima que Feira gasta atualmente cerca de 28,5%. Mesmo com a crise, ele afirma que a municipalidade precisou convocar aprovados em concurso público, totalizando, nos últimos tempos, 980 convocados, sendo 550 professores, pois construíram muitas escolas.
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