João Santana e esposa mentiram em depoimento, diz MPF

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No pedido de prorrogação da prisão temporária do marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT)João Santana e da mulher Mônica Moura, o Ministério Público Federal (MPF) alegou que o casal mentiu perante a autoridade policial.

“Apesar de João Santana e Mônica Moura terem negado veemente utilizarem o apelido ‘Feira’ para o recebimento dos valores, as anotações manuscritas apreendidas na residência de Maria Lucia revelaram claramente que a menção ‘Feira-Mônica’ corresponde ao casal João Santana e Mônica Moura, uma vez que os telefones anotados abaixo de ‘Feira’ correspondem aos números utilizados por ambos”, diz um trecho do documento protocolado no processo eletrônico na Justiça Federal na tarde desta sexta-feira (26).

A prisão temporária do casal, que foi detido pela 23ª fase da Operação Lava Jato na terça (23), venceria no sábado (27). Além do MPF, a Polícia Federal (PF) também pediu a prorrogação da temporária deles por mais cinco dias.

Nesta tarde, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, prorrogou a prisão de João Santana e de Mônica Moura.

Esta etapa da Lava Jato apura o recebimento de US$ 7,5 milhões pelo marqueteiro em conta não declarada na Suíça. Os investigadores suspeitam que Santana tenha recebido dinheiro oriundo do esquema de corrupção da Petrobras como pagamento por serviços eleitorais prestados ao PT. Maria Lúcia Tavares, detida na segunda (22), seria uma das responsáveis por repassar dinheiro da Odebrecht. A prisão dela, que venceria nesta sexta, também foi prorrogada por mais cinco dias pelo juiz Sérgio Moro.

João Santana foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006.

FONTE: G1

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