Homem acusa negligência em caso de grávida morta em hospital municipal

IPIRA

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A morte de uma mulher durante trabalho de parto no hospital municipal de Ipirá, na Bacia do Jacuípe, chamou à atenção de moradores locais. O óbito ocorreu no final da tarde da última segunda-feira (29). Jacira Costa dos Anjos Néri deu entrada na unidade de saúde para realizar o parto, mas não sobreviveu. Segundo o marido da gestante, Joecélio da Cruz Néri, o procedimento foi feito sem cuidados básicos, como a existência de esterilização. A criança sobreviveu. “Como é que um hospital que se diz realizar cirurgias, não tem um parelho de esterilização de materiais”, diz Joecélio Néri em mensagem de WhatsApp viralizada.

Ainda segundo relato do marido da vítima, ele teve de se deslocar até o distrito do Bravo, na cidade de Serra Preta, para buscar material de esterilização como teria sido pedido pelo hospital. “Fizeram esse parto quando cheguei minha esposa já estava morta.

 O bebê tava [sic] jogado em uma cama todo descoberto, tremendo, chorando […] isso é forma de tratar pacientes e seres humanos?”, questiona. O hospital, através da coordenadora de enfermagem, Silvana Matos, negou as acusações. Segundo ela, o óbito ocorreu “devido a complicações no momento da cirurgia” pelo fato de a paciente ser hipertensa. Marques também disse que profissionais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foram ao local para auxiliar no procedimento, mas a gestante não resistiu. “Foi tentado a reanimação, a equipe médica fez todo o possível, mas infelizmente não conseguiu. Não faltou nada da parte do hospital”, declarou. Outra gestante, também do povoado do São Roque, segue internada nesta quinta-feira (1°) com uma infecção urinária.

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