A relação entre Gilberto Gil e a festa de São João é firme e antiga. Criado no interior da Bahia, o músico passou a infância entre as cidades de Ituaçu, Ibirataia e Vitória da Conquista, até vir morar em Salvador, aos 10 anos, para cursar o ginasial. “Pessoalmente, o São João é a festa de que mais gosto (…) e que propiciou grandes compositores e músicos”, afirma o compositor, que completa 73 anos no dia 26.
Não é à toa, portanto, que o músico vai participar do Festival São João, que acontece, hoje e amanhã, em Cachoeira, a aproximadamente 130 quilômetros de Salvador. Gil fará parte de uma mesa de debates e fará o show de encerramento do festival, amanhã. Comemorando 50 anos de carreira, Gil vai festejar a data, a partir de julho, junto com um velho amigo, que também celebra meio século de música: Caetano Veloso.
Os dois foram convidados por produtores da Europa para uma turnê naquele continente. Depois de encerrada a viagem europeia, a dupla realiza shows no Brasil, inclusive em Salvador, em data a ser definida. Em conversa com o CORREIO, Gil fala sobre a cidade de Cachoeira, Tropicalismo e a amizade com Caetano. “Ele é o irmão que não tive”, diz.
