Fifa responde CBF, defende árbitro de vídeo e se recusa a entregar áudios

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Pouco mais de um dia depois de cobrar explicações da Fifa, a CBF recebeu uma resposta da entidade no que diz respeito à atuação da arbitragem no empate em 1 a 1 entre Brasil e Suíça no último domingo, na estreia das seleções na Copa do Mundo.

Também em uma carta, a Fifa, em suma, defendeu o árbitro de vídeo, informou que todos os lances da partida foram analisados pelo VAR e alegou que as decisões tomadas foram corretas – inclusive, no gol marcado por Zuber e no suposto pênalti em cima de Gabriel Jesus.

Além disso, a entidade se recusou a entregar os áudios da comunicação entre a cabine do VAR e o mexicano César Ramos, árbitro responsável pelo confronto. E justificou que o acesso ao conteúdo das conversas iria expôr a privacidade da arbitragem, o que contraria as regras.

O documento foi assinado por Pierluigi Colina, diretor do departamento de arbitragem da Fifa, e Zvonimir Boban, secretário-geral-adjunto. Procurada, a entidade brasileira se disse satisfeita com o desfecho do assunto.

Na carta endereçada ao presidente da Fifa na última segunda-feira, a CBF solicitou esclarecimentos em relação ao cumprimento do protocolo do VAR e questiona a razão pela qual a tecnologia não foi utilizada, segundo as palavras da CBF, nos dois episódios-chave da partida.

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