Segundo o edil, Maurício trafegava com seus familiares em uma via de Feira de Santana quando teve o carro apreendido pelo capitão Demerval, sob acusação de que estava fazendo transporte clandestino. Correia disse que o policial também foi ouvido pelo Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL) e, posteriormente, encaminhado ao Complexo Investigador Bandeira.
“Infelizmente, o capitão da Polícia Militar, parecendo mais ‘capitão do mato’, abordou um policial militar com sua tia e sobrinha dentro de um carro e fez apreensão do veículo e do soldado”, reclamou.
O vereador disse que Maurício ficou 9 horas em poder do capitão Demerval. “Ele segurou o policial, o levou para o CPRL para ser ouvido e, por determinação dele ou do major Tuy ou do coronel Adelmário, conduziu o policial para ser preso e autuado em flagrante no Complexo Policial”, relatou Correia, indignado.
Correia declarou que passou a tarde toda em busca de um advogado para defender o soldado. “Graças a Deus no Complexo Policial têm delegados e delegadas que cumprem a Constituição”, afirmou.
Ele informou que com muita insistência a delegada e o advogado conseguiram convencer o capitão Demerval e o secretário da SMTT, o major Ebenezer Tuy, que não havia motivo para a prisão em flagrante do policial.
“Pegar um policial militar para receber um flagrante e ser excluído. O que é que tem na cabeça desse secretário e desse chefe da Divisão de Fiscalização?”, indagou.
O edil disse que, recentemente, “o capitão Demerval disparou tiros contra cidadãos feirenses e ninguém fez nada. Eu acredito que o prefeito José Ronaldo não irá aceitar um ‘capitão do mato’ fiscalizando o transporte clandestino. Aqui em Feira não pode mais existir capitães do mato”. Correia Zezito pediu auxílio da Câmara para denunciar o caso no Ministério Público.