Feira de Santana: manifestação contra reforma da previdência estadual é realizada por professores que ameaçam greve

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Nesta sexta-feira (7), professores realizaram uma manifestação no centro de Feira de Santana Eles estão protestando contra a Reforma da Previdência aprovada na Assembleia Legislativa na semana passada.

Segundo a professora Marlede Oliveira, a rede estadual de ensino pode entrar em greve.

“Temos a crítica sobre a reforma que o governador Rui Costa enviou na semana passada. Ele aproveitou o momento de férias da categoria para fazer a reforma. Nós professores nos aposentávamos com 25 anos de serviço, agora são 40 anos. As mulheres foram as mais prejudicadas. Agora temos que ter o enfrentamento sobre a reforma da previdência e a questão do salário. Rui mandou para a Assembleia Legislativa reajuste salarial só para uma parte da categoria. Isso nunca aconteceu na Bahia. Queremos aumento linear. Vai ter assembleia e provavelmente vai ter greve na rede estadual. A categoria não vai aceitar”, afirmou.

A professora Eliade Ramos considera que a Reforma da Previdência do estado é pior que a do governo federal. Segundo ela, o governador Rui Costa vem desrespeitando todos os direitos do trabalhador.

“Existe o achatamento do nosso salário, pois desde quando esse governo assumiu ele não dá nem o repasse da inflação. Professores que já tem anos de contribuição, vão perder a integralidade, não tivemos direito a transição, então a PEC estadual é mais perversa do que a federal. Além disso, o governo está querendo dá um aumento que não é linear, professores que estudaram, que fizeram certificações estão excluídos do aumento, pois ele quer burlar a lei excluindo professores que têm um nível de certificação maior. Então professores que têm o grau quatro não vão receber”, afirmou.

Rede municipal

A professora Marlede Oliveira ainda falou sobre a educação na rede municipal, que, segundo ela, também existem problemas e que poderá ter greve também dos professores do município..

“O prefeito não deu resposta do reajuste, o plano de carreira não foi reformulado, o precatório não foi pago e a gente não sabe como vai ficar, além de problemas com fardamento e material escolar. No dia 17 de fevereiro vamos fazer paralisação da rede municipal e se não tiver resposta vamos paralisar as atividades”, afirmou.

Fonte: Acorda Cidade

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